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O alto preço do alimento, está inviabilizando a sua comercialização nos restaurantes de São Luís


O mocotó de boi, prato popular da culinária nordestina, está ameaçado de desaparecer da mesa dos maranhenses, principalmente dos menos favorecidos. O alto preço das vísceras (bucho e tripas) assim como as patas do boi e demais insumos utilizados no preparo desta iguaria, está inviabilizando a sua comercialização nos restaurantes de São Luís.

Para o preparo do mocotó de boi, além das vísceras, é necessário acrescentar outros produtos como bacon (toucinho defumado), toucinho salgado, linguiça suína e paio. Para temperar leva tempero seco, pimenta do reino, cominho, folha de louro, alho, cebola, azeitona e outras especiarias. Tomate, pimentão, cebolinha, cheiro verde e salsinha. Todos estes insumos tiveram seus preços elevados nas quitandas e supermercados.

O vendedor de vísceras João Batista Vasconcelos, conhecido como “Quincas”, trabalha no seu boxe, no mercado do Bairro da Liberdade, acha estranho como os produtos que compõem a mocotó de boi tiveram seus preços majorados em cerca e 110 por cento em menos de seis meses e exemplificou que um fato (aparelho digestivo do boi) que custava 140 reais, foi sofrendo aumentos “homeopáticos” de vinte reais, até chegar ao preço atual 310 reais. A pata do boi que custava 10 reais sofreu aumento de 20 por cento.

Nos restaurantes, os preços da porção de mocotó varia entre 20 e 30 reais, A comerciante Elizabeth do Carmo, serve no seu restaurante, sempre aos fins de semana, o mocotó de boi. Ela disse que a alta de preços dos produtos que compõem o prato sofreram majorações consecutivas, o que a forçou a passar os custos para o consumidor. “Mesmo assim, preferi reduzir minha margem de lucro para não perder a clientela, mas não consegui evitar que muitos se afastassem. Então sirvo a porção por 20 reais, apostando que o consumo de outros produtos pelo freguês possam favorecer o ganho, mesmo que bem pequeno”, disse. Ela acrescentou que, quando não consegue vender todo o seu mocotó, leva pra casa e consome com seus familiares.

A dona de casa Maria de Jesus Silva disse que tinha o hábito de fazer mocotó toda semana para seus familiares em sua casa, na Cidade Operária, onde se reuniam filhos genros, netos e outros, para saborear a iguaria, mas foi obrigada a parar com os eventos, diante da carestia. “Não temos condições, visto tudo que se precisa para fazer um mocotó de qualidade, é necessário que, além das vísceras e das ‘unhas’, se acrescente os temperos que também ficaram caros, o que ficou fora do nosso alcance. Hoje, o mocotó ficou um prato muito caro e só dá prá fazer em comemoração de aniversários (risos)”, afirmou.

Fonte: O Imparcial

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10 Comentários

  1. Por isso prefiro a ´panelada em Pedreiras, kk

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  2. E por causa do ICMS do governador tudo é culpa dos governador e prefeito Bosonaro é um santo.

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  3. O homem disse vai trabalhar... Mais a esquerda disse fica em casa, tá aí o resultado.

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  4. E desde quando o gado que é do campo tem a ver com esse doença, os vaqueiros nunca pararam de trabalha.
    A verdade só quem cria gados são os ricos e o presidente, é presidente de rico, fácil assim.

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  5. Rapaz daqui pra esse ordinário sair ainda vamos ver coisa.

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  6. Fiquem em casa mais 1 ano, a economia a gente ve depois.......
    Quando o presidente disse q o mundo iria passar fome com o Lockdown todo mundo caiu matando............ tai, a conta chegou.
    Sem produçao o preço sobe, qualquer idio.. sabe disso.

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  7. A CONTA DO FICA EM CASA CHEGOU

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  8. Fique em casa, não vão trabalhar, a economia a gente ver depois, daí vem um bando de babacas esquecer que agora a economia tá chegando, não lembra quando o Presidente lutou tanto pela manutenção do trabalho do povo, e os bestas com a ondinha do fique em casa.

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