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Simplício mostra que defenderá a relação próxima do poder público com a inciativa privada com o objetivo de gerar emprego no Maranhão. O secretário faz críticas aos agentes políticos que centram fogo somente na classe política para tentar se viabilizar para o governo estadual e disse ainda que o momento atual é de trabalhar e deixar a política somente para o ano que vem.

O secretário afirmou ainda que não tem plano B caso não seja o escolhido para disputar e que seu projeto de candidatura ao governo do Maranhão passou por conversa com a direção nacional do Solidariedade , do qual é presidente no estado.

Simplício Araújo fala ainda sobre o Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e a campanha para redução da alíquota do tributo no estado.

O senhor já foi deputado federal e há alguns anos é secretário de estado. Agora quer ser candidato ao governo do Maranhão. O que lhe habilita para comandar o Palácio dos Leões?

R: Isto é um desafio que venho tendo da população. Não é de hoje. Desde a eleição de 2018, muitas pessoas me desafiavam, provocavam para ser o sucessor do governador Flávio Dino. O que vivemos nos últimos meses, anos: temos uma prova de fogo para todos os gestores que é a pandemia da Covid-19. Prova de fogo tanto para o setor público quanto para o privado. Durante a pandemia, muita gente se acovardou, se escondeu e os verdadeiros líderes apareceram mostrando que, independente do cenário, são pessoas que vão buscar resultados. Eu acredito que desde a minha época de deputado federal eu venho tendo resultados positivos. Eu fiquei entre os 20 melhores deputados do Brasil na lista da Veja e da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Depois, no governo Flávio Dino, com o menor orçamento da gestão, com um corpo técnico muito pequeno, mas, mesmo assim, conseguimos fazer muito com esta equipe e com este orçamento além da parceria com a iniciativa privada. O que agora me move para colocar meu nome à disposição é a crença, a certeza de que o futuro passa por esta junção da iniciativa privada com o setor público. Quando a gente olha para o cenário, a gente percebe o tanto que precisamos correr atrás do prejuízo até porque sabemos que o público não tem mais para onde crescer, como responder aos anseios do Maranhão. Aqui no estado, o governador Flávio Dino fez uma base importante, olhando para os mais pobres, reestabeleceu investimentos para a saúde, a educação, em campos que a maioria da população precisa. Agora, existe uma importante parcela da população que precisa de emprego e é isto que precisamos fazer daqui para frente. Além disto, tenho uma história de crescimento. Fui vendedor, representante comercial, empresário e político. Já andei por este Maranhão todo, sei dos problemas e uma das soluções é garantir geração de emprego e renda para a população.

Mas para ser candidato a governador é necessário articulação política. Como o senhor está construindo o diálogo com a classe política para viabilizar sua candidatura considerando que o senhor não é o único pré-candidato governista?

R: Eu vejo o cenário de 2022 bem parecido com o de 2014 quando a gente viu que a classe política é importante, mas não é determinante. Em 2014, o governador Flávio Dino tinha 204 prefeitos contra ele, 16 dos 18 deputados federais contra ele e 36 dos 42 deputados estaduais, três senadores, veículos de comunicação contra ele e o Palácio dos Leões, mas o preponderante foi a entrada do povo no processo. Então hoje nós temos o que? Um cenário que não é o mesmo de 2014 porque não temos candidatos favoritos, é um cenário completamente aberto e as pesquisas dizem isto. São mais de 60% do eleitorado que não sabem ainda em quem vão votar. E isto é natural porque agora as pessoas estão preocupadas é com emprego, com o que vai comer, com saúde. A população vai entrar no processo lá na frente, aí acredito que o povo vai buscar confiabilidade, um histórico de responsabilidade, uma postura na vida pessoal, na vida empresarial e na vida política e assim determinar quem deve comandar o Palácio dos Leões a partir de 2023. Esta movimentação política ela é legítima para quem acredita nela. Eu não acredito. Acredito que a hora agora é de trabalhar, nós temos muito a fazer pelo Maranhão, principalmente, neste pós- pandemia. Política somente no ano que vem e quando for a hora e se a população aprovar meu nome, eu vou sim buscar a parceria.

Se o seu nome não for o escolhido pelo governador Flávio Dino, o senhor vai aceitar a decisão?

R: Existe uma confusão em relação esta data de novembro [para a escolha do nome do candidato do governo]. O que o governador falou na última reunião é que em novembro iríamos voltar a nos reunir, não decidir sobre candidatura até mesmo porque temos um calendário eleitoral, tem as conjunturas nacionais. Todos os partidos vão fazer uso do calendário eleitoral, cuja decisão pode ser tomada até o mês de junho e também temos que esperar os cenários nacionais. Eu, como presidente estadual do Solidariedade, não tenho como fechar uma decisão aqui em novembro e meu partido de repente decidir em abril, maio ou junho por outro caminho em âmbito nacional e aí ficará ruim para quem eu, por ventura, posso ter garantido meu apoio. Em relação a questão da escolha, eu acredito muito na escolha do meu nome. Eu acredito que entrei em uma colocação no momento adequado, no momento que além dos poderes, do apoio dos prefeitos, da força do Palácio, acredito que terei o apoio popular e é ele que vai somar com a força do governador. Se Flávio Dino fizer uma escolha ruim hoje no cenário em que a gente vive atualmente, isto pode até se voltar contra ele. Ele deve somar a força que ele tem eleitoral e politicamente com a força daquele que pode cair na graça da população.

A carta compromisso apresentada pelo governador Flávio Dino para determinar a escolha do candidato que terá o seu apoio têm três critérios. O senhor se encaixa nestes critérios?

R: Eu acho que alguns podem primar pelo encaixe da questão política e eu respeito isto. Eu volto a dizer que o primeiro deve ser a aceitação popular e é isto que estou buscando. E como estou fazendo isto? Trabalhando, concluindo ações da minha pasta que estão em andamento e que venho trabalhando há dois ou três anos. Eu acredito que é muito importante seguir o fluxo de algumas coisas que são positivas no governo. Por exemplo: pouca gente enxerga, mas no Maranhão nós temos uma solidez fiscal muito importante. Uma segurança para os funcionários públicos estaduais, para o povo e para quem quer investir aqui. O governador paga o salário em dia, tem feito investimentos públicos importantes e se voltado para os mais carentes. Isto é importante continuar, mas como eu já disse, importante também é a gente retomar a possibilidade do Maranhão crescer verdadeiramente. E porque eu acredito nisto? É a primeira vez que nós temos uma grande oportunidade no Maranhão. A pandemia afetou todos os estados de forma igualitária e todos os estados têm grande oportunidade nesta retomada. O Maranhão tem potencialidades históricas como a siderúrgica, portuária, gesso, ouro. Mas estas potencialidades não atraíam olhares de grandes grupos econômicos ou de quem quer investir o seu dinheiro. Agora, pense nas dificuldades que terão estados como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo para retomar o crescimento. Estes são exemplos de grandes estados que foram muito afetados pela pandemia. Já o Maranhão, se a política não atrapalhar e se fizermos tudo corretamente, as possibilidades de crescimento são muitas com geração de muitos empregos.

Existe uma campanha dos opositores do governo estadual de culpar a gestão estadual pelo aumento dos combustíveis. A sua pasta tem de certa forma relação com esta questão de impostos. Como o senhor pretende explicar para a população o aumento tarifário?

R: Tem muita gente se escondendo atrás de líderes nacionais ou de fatos nacionais. Eu, por exemplo, na questão presidencial, não quero que olhem em mim o Bolsonaro ou que olhem em mim o Lula. Eu quero que vejam o Simplício Araújo. E este tipo de problemas que alguns da política usam para se projetar porque não conseguem se projetar pelo seu trabalho, não tem vantagem para mostrar para a população. Este tipo de político tenta colar este tipo de situação nos governos estaduais. Eu acho que não tem como julgar um governo como o de Flávio Dino ou qualquer outro tipo de governo como se julgava os governos em outros momentos. Digo isto porque tivemos a pior crise econômica a partir de 2015, que impactou em grandes ações que pretendíamos fazer e logo depois chegou a pandemia, que mostrou a qualidade do governo do Maranhão que foi a China buscar respiradores para que nossa população não morresse nos hospitais. Um governo que abriu leitos e mais leitos, hospitais e mais hospitais, colocou helicóptero, aviões à disposição da população e que tem o resultado que é o menor índice de letalidade durante a pandemia em todo o país. Enquanto alguns apelões tentam jogar no colo do governo, o governo em números positivos. E esta questão do ICMS é uma questão nacional que tem lugar de ser discutido que é o Congresso Nacional. Uma vez que a gente tenha que diminuir o ICMS, não é a Assembleia Legislativa ou o governador numa canetada que vai definir, é o governo federal e é de lá que tem que partir.

Mas outros estados como Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Espírito Santo já anunciaram redução na alíquota do ICMS em alguns produtos e serviços e não partiu do governo federal, foi da gestão estadual.

R: Tenho visto, por exemplo, Brasília que fez um apontamento para a diminuição, mas a partir do próximo governo. E aqui o governador não vai fazer isto porque isto é jogar para a plateia. Flávio Dino é muito responsável. Até 2014, por exemplo, nenhum empresário fazia esta conta. Mas a partir de 2015 quando a crise chegou, passaram a verificar que pagavam mais imposto e ganhavam menos. No entanto, o que precisamos verificar é como este dinheiro está sendo usado. Eu não vejo no governo Flávio Dino escândalos de corrupção, de desvio de dinheiro. Este dinheiro foi muito importante, principalmente, na pandemia, na educação. Claro que a discussão sobre imposto é importante assim como é importante falar de como os recursos estão sendo aplicados.

Em relação ao Solidariedade, como o seu partido está se comportando nacionalmente e como o senhor encaminhará aqui no Maranhão?

R: Sou presidente estadual e também sou da executiva nacional. Tenho carta branca para este projeto [de disputar o governo do Maranhão], que não foi discutido somente aqui. Também debatemos este projeto na nacional. Ele seguirá em consonância com a direção nacional observando os cenários do Brasil e do Maranhão para tomar as melhores decisões para fortalecer o partido e, principalmente, o Maranhão.

Fonte: O Estado

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4 Comentários

  1. Fui presidente da Petrobrás antes de tornar-me presidente do Brasil. A Petrobrás é um patrimônio nacional.

    O lixo que encontra-se na presidência da República disse que quer privatizar a Petrobrás.

    Nada mais normal do que Bolsonaro querer dar para os gringos.

    Nada mais normal do que Bolsonaro querer dar.

    Sempre quis, sempre deu.

    Bolsonaro já era um famoso queima-rosca na época de recruta.

    Conhecido como a "alegria do quartel", era acostumado a fazer favores sexuais em troca de benesses com oficiais, sargentos ou recrutas mais antigos.

    Bolsonaro costumava dar a bunda todos os dias. Os colegas soldados o chamavam de Cu de Veludo, devido ao cuidado que Bolsonaro tinha ao introduzir os membros alheios em seu reto altamente lubrificado. Também tinha o carinhoso apelido de Bunda Suja, porque sempre estava com as nádegas encharcadas de porra alheia.

    Bolsonaro ficou muito popular no quartel, já que, no Exército é muito comum a chamada boiolagem e os soldados e oficiais gostam muito de uma viadagem. É comum no Exército assim como na Marinha e na Aeronáutica. A baitolagem é a alma das Forças Armadas, ou como dizemos internamente, Forças Amadas, amadas com muita força...

    Nos anos 80, Bolsonaro já estava meio por baixo, ninguém mais queria comer o Bolsonaro. Aí ela ficou doida! Fez uma rebelião, a chamada quartelada (ui!), e ameaçou explodir o quartel se não voltassem a comê-lo. Um oficial ligou pra mim e me perguntou o que fazer. Eu disse que pra apaziguar a situação era necessário chamar um varão pra satisfazer o Bolsonaro. Disseram que tinha um novo recruta, com uma vara gigantesca. Seu nome era Hélio, mais conhecido como Helião Sarrafo. O negrão era um tripé. Pois bem, fizeram a proposta a Bolsonaro, ele chamou o Helião e mandou ele mostrar o equipamento. Bolsonaro ficou de boca aberta e já caiu de boca. Sugou a vara preta e pediu pro Helião enrabá-lo imediatamente. Helião cumpriu a ordem e Bolsonaro ficou ultra satisfeito (desde então Helião é um homem de confiança de Bolsonaro e o acompanha/arreganha até hoje). Bolsonaro desfez a rebelião e ainda por cima virou capitão, ou, como ele mesmo gosta de dizer, "vem Cá Pintão"...

    Acalmada a tempestade, Bolsonaro viu que era hora de mudar de rumo, disse "agora vou virar politica!"

    Virou deputado. Hoje é presidente. Continua viado. Seu filho, Carluxo, puxou o pai e também é um boiolão.

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    1. Já dizia o velho falecido Riba rosa de Igarapé Grande; um viado conhece outro. É o teu caso. kikikiki!

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  2. Num vai para lugar nenhum esse aí

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  3. Só p recordar, e o chute na bunda do Fred hiem🤣

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