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A taxa de desocupação, que reflete o desemprego, caiu de 14,7% para 13,7%, no trimestre terminado em julho, mas o rendimento médio dos trabalhadores caiu quase 3%.

Nos meses de maio, junho e julho, o número de brasileiros empregados aumentou. Mas, segundo o IBGE, os salários estão mais baixos.

O país ainda tem 14 milhões de desempregados, mas a taxa de desocupação - que reflete o desemprego - caiu de 14,7% para 13,7%, no trimestre terminado em julho, em comparação com o trimestre anterior.

Nos últimos meses, o número de pessoas ocupadas aumentou. Mas o rendimento médio dos trabalhadores caiu quase 3%. Em uma fila, não falta gente que topa ganhar menos do que ganhava antes da pandemia. O importante para eles é ter o emprego de volta.

Em relação ao mesmo período do ano passado, o número de pessoas ocupadas aumentou em todas as atividades pesquisadas pelo IBGE. As contratações subiram mais na construção, em alojamento e alimentação - que inclui hotéis e restaurantes - e nos serviços domésticos.

Por outro lado, nesse mesmo período, a renda média dos trabalhadores caiu em todas as áreas.

Segundo os economistas, principalmente por causa da informalidade. "Recuperou parcialmente o emprego, mas de maneira bem diferente do que existia antes. Ele tem se recuperado muito mais forte nos segmentos menos formais da economia, e isso tem implicações para a recuperação da massa, porque o emprego por conta própria tem uma média salarial muito mais baixa", explicou Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central.

De cada dez trabalhadores no país, quatro não têm carteira assinada. Os informais passam de 36 milhões de pessoas.

O Brasil tem, nesta quinta-feira, 7,7 milhões de pessoas subocupadas, que poderiam trabalhar mais horas. Um recorde desde que essa pesquisa começou a ser feita. E o número de pessoas que trabalham por conta própria também é o maior da série histórica.

Fonte: Jornal Nacional

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