Coordenador que raspou cabeça de criança em escola de Vitorino Freire será intimado
Vem tendo forte repercussão no Maranhão o caso de um estudante de 12 anos da cidade de Vitorino Freire que teve a cabeça raspada pelo coordenador disciplinar da escola identificado como Adriano Martins. O caso ocorreu no 'Colégio Municipal Cleonice Rosa Lima Rodrigues', que segue o padrão militar de ensino. O que chamou atenção no ocorrido foi a suposta conduta, em tese ilícita, praticada pelo coordenador, o qual raspou o cabelo do aluno sem o seu consentimento, submetendo-o à uma situação vexatória.
De acordo com informações, no dia do ocorrido houve um procedimento de vistoria aos alunos, em que é analisado o corte de cabelo e o fardamento deles. O aluno em questão não se encontrava nos padrões exigidos, pois havia cortado o cabelo no 1 nas laterais e no 2,30 na parte de cima do cabelo. O regimento interno da escola exige que todo cabelo fique no mesmo número.
Na manhã do último sábado (28) começou a repercutir o vídeo do coordenador da escola se justificando do ato. "Nosso trabalho é vistoriar os alunos quanto às suas vestimentas, porque assim a regra exige. Todas as cobranças que partem de nós estão previstas em nosso estatuto e no nosso regimento.", disse o coordenador Adriano.
No vídeo ele ainda afirma que várias ofensas e acusações falsas estão sendo feitas contra ele, muitas das quais supostamente não condizem com o que realmente aconteceu. Adriano disse também que, ao contrário do que a foto mostra, o rapaz não teve o cabelo raspado no zero, mas sim, no 1 e a impressão do corte ser mais baixo de deve pelo fato do menino "ser branco, loiro e de cabelo liso".
"Não houve bullying, pois durante o intervalo o aluno voltou para a aula normalmente, participando, sorrindo e interagindo com outros alunos. Meu objetivo sempre foi proporcionar o bem a todos os alunos", finalizou o coordenador no vídeo. Veja abaixo as declarações de Adriano:
Acontece que após a repercussão do caso, um áudio do aluno contando o ocorrido também começou a repercutir, apresentando uma versão diferente.
"Eles mandaram eu sentar na cadeira e tirar a camisa. Pensei que iam só aparar o cabelo. Aí quando eu sai, ele mandou eu ir para o banheiro para me limpar do cabelo que tinha em mim, mas quando olhei no espelho, minha cabeça estava raspada. Daí comecei a chorar [...] Já disse para minha mãe que não quero voltar lá e prefiro entrar em outra escola", disse o garoto.
Um outro aluno teria sido exposto à mesma situação vexatória. A informação foi dada pelo rapaz em um depoimento à Polícia Civil. A coordenador também foi intimado a prestar esclarecimentos.
Envolvimento do Ministério Público
Por conta da denúncia por escrito encaminhada pelo Conselho Tutelar Local, o Ministério Público, através da 2ª Promotoria de Justiça de Vitorino Freire, começou a ficar atento no caso e está acompanhando diretamente o ocorrido.
Assim que tomou conhecimento dos fatos, a Promotoria de Justiça imediatamente instaurou procedimento determinando a realização de diligências, as quais aguardam respostas da Secretaria Municipal de Educação, da Direção da Escola Municipal, e da Polícia Civil, sobre as providências cabíveis em relação ao caso.
Cabe destacar que a escola é do município e não é exatamente um colégio militar, mas apenas é conhecida dessa forma. Instituições de ensino militares tem uma forma diferente de proceder nesses casos, enviando notificações e advertências para os alunos, inclusive informando os pais com antecedência.
Leia abaixo a nota da Prefeitura de Vitorino Freire
29 Comentários
Achou ruim é só tirar da escola
ResponderExcluirJusto
ExcluirSe o padrão é exigido pela instituição, todos os outros alunos, acredito, devem ter seguido o padrão. Por que esse, em especial, não seguia?
ExcluirDeve ao menos comunicar os pais e não fazer na doida; em uma escola particular ele não tem coragem só com o pobre
ResponderExcluirVerdade
ExcluirPor isso minha cisma com essas escolas militares, não simpatizo.
ResponderExcluirDiretor incompetente, misericórdia
ExcluirEstá certó isso é abuso de poder
Excluir😢 Caso de justiça precisa procurar meios judiciais para resolver isso, não pode ficar assim jamais
ResponderExcluirProcesso nele
ExcluirNão quer ser disciplinado é só mudar de escola
ResponderExcluirA questão não é essa, ele tinha que pelo menos entrando em contato com a mãe do garoto
ExcluirDitadura se instalando no Brasil... tic tac . Retrocesso à vista.
ResponderExcluirAbsurdo
ExcluirMaluco pensar nisso. Só pode ser coisa de um esquerdopata
ExcluirMisericórdia que altorismo e esse??? Ou é a prepotência mesmo?... processo nele.....
ResponderExcluirMeus filhos irão a escola militar, isso quando for implantada em Pedreiras ou Trizidela do Vale.
ResponderExcluirO Brasil tá fudido, porque quase ninguém quer seguir as regras e leis!
"Ditadura" e "altorismo"(??) por causa de um corte de cabelo? E as afirmações do cachaceiro sobre "um partido forte", "controle da mídia", controle da religião é o quê? Isso sim, é ditadura.
ResponderExcluirAto cometido sem lógica, este psicopata deve ser demitido o mais rápido possível.
ResponderExcluirO erro aí foi pq não comunicou aos pais pq tem um tal de degader que é coisa de gente mesmo não
ResponderExcluirEsse coordenador está com correto se relaxar virá bagunça
ResponderExcluire os pais dessa crianca nao sabiam dessas regras? acho que os pais tambem sao responsaveis
ResponderExcluirSe tiver sido de um filho de rico, dá alguma coisa, agora se for de uma família pobre, já sabemos ner no q vai dar.
ResponderExcluirEm nada.
O negócio é que tem autoridades esquerdistas que querem ver o menino aviadado e não macho.
ResponderExcluirNenhuma escola militar faz esse tipo de disciplina com seus alunos e não exige esse corte de cabelo, nem mesmo as forças armadas . Mas se existe regras na escola essas regras devem ser seguidas. Entendo ser um absurdo o que aconteceu com essa criança, pois se ela foi a escola com o cabelo cortado fora do padrão exigido, os pais (pai e mãe) tinham conhecimento. Caberia ao coordenador chamar os pais e tratar do assunto, exigindo que as regras sejam seguidas e se continuasse desrespeitando pedir que matricule a criança em outras escola, pois a partir do momento que os pais matricularam a criança nesse tipo de escola eles concordaram com as regras da mesma. Isso acontece com pessoa bestas quando ocupam cargos publicos se acham que pode fazer tudo. O coordenador se achou superior ao diretor da escola e até mesmo mais que secretário(a) de educação. As escolas têm a obrigação de proteger as criança de qualquer tipo de violência ou situação vexatória como essa, é o que diz o ECA e não de expor a mesmo ao vexame.
ResponderExcluirTenho dois filhos na escola militar Tiradentes de Bacabal e não acontece esse tipo de ato, pois a escola tem suas normas e não custa nada seguir, é até proveitoso na questão de disciplina para o aluno, agora quem tem muito mimi com filho procure outro tipo de escola.
ResponderExcluirPodia ter pelado era cabeça desse coordenador também esse colegio só tem norma para os alunos
ResponderExcluirQuero o número do concelho do Tutelar por favor quero denunciar um caso😒 vc podem mim passar urgentemente??
ResponderExcluirQuem quiser entra em contato comigo +55 98 9170-6613 mim ajudem 😪💔
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