A contragosto da Justiça, acusado de matar petista no Paraná vai para prisão domiciliar
O juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3.ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, não queria mandar o réu para casa, mas não teve escolha; entenda porquê
O policial penal Jorge Guaranho, acusado de matar a tiros o guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, saiu do Hospital Ministro Costa Cavalcanti, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, na noite desta quarta-feira (10). Mas ao contrário do esperado, de que seria transferido para um presídio, ele acabou indo para prisão domiciliar.
A decisão da prisão domiciliar foi tomada à contragosto pelo juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3.ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu. Ele havia determinado que o réu fosse enviado a algum presídio, após a alta hospitalar. No entanto, o Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, que receberia o preso, informou à Justiça nesta quinta-feira, já depois que Guaranho teve alta, durante a tarde, que não tem estrutura técnica adequada para fornecer os cuidados de saúde que o paciente ainda necessita.
“Não bastasse a absurda situação de se constatar a total incapacidade técnica do Estado em cumprir a ordem judicial que decretou a prisão preventiva do réu, tem-se a inacreditável omissão em comunicar tempestivamente a sua inaptidão”, argumenta revoltado o juiz em sua decisão, falando do CMP.
Sem ter outra opção ou local para tansferir Guaranho, o juíz determinou que o réu fosse para prisão domiciliar, monitorado com tornozeleira eletrônica. Ele não está autorizado nem a sair de sua casa, no bairro Laranjeiras, em Foz do Iguaçu, a não ser que seja uma necessidade de tratamento médico.
Os advogados do policial penal já tinham feito dois pedidos de prisão domiciliar à Justiça, que foram negados. Apesar de ter conseguido o benefício de permanecer em casa, a decisão pode ser por pouco tempo, pois o juíz já solicitou uma busca, até mesmo em Santa Catarina e São Paulo, de presídios que possam receber o réu.
Discordância política
O MPPR ofereceu denúncia contra o policial penal Jorge Guaranho por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e por expor terceiros ao perigo. Segundo os promotores do caso, Tiago Lisboa Mendonça e Luís Marcelo Mafra Bernardes da Silva, o motivo fútil se refere a discussão “desencadeada por preferências político-partidárias antagônicas”.
A denúncia foi aceita pela Justiça no dia 20 de julho, o que deu início à ação penal.
O assassinato ocorreu no dia 9 de julho. Arruda comemorava seus 50 anos, numa festa temática com o Partido dos Trabalhadores (PT), numa associação de Foz do Iguaçu. Guaranho foi uma primeira vez ao local, “provocar” o aniversariante. Depois voltou armado e atirou no petista, que conseguiu revisar e também baleou Guaranho. Arruda morreu minutos depois e Guaranho foi socorrido.
12 Comentários
Esse cara não pode ficar livre!
ResponderExcluirO lula nao ta solto pq ele nao pôde.
ExcluirUm assassino perigoso como esse tem a cara de pau de solicitar privilégio! No Brasil é assim, criminoso sempre aposta na impunidade!
ResponderExcluirCadeia pra esse assassino, que a justiça não crie brechas pra facilitar a vida desse monstro
ResponderExcluirque esse assassino permaneça na prisão por anos sem fim
ResponderExcluirAcho que não devemos culpar ninguém, temos que controlar nossos impulsos, porque o presidente e culpado, acho que certas pessoas usam a política como meios de idólatras e fanatismos.
ResponderExcluirCadeia para esse assassino!
ResponderExcluirO presidente Bolsonaro e o grande responsavel por toda esta violencia.
ResponderExcluirTudo é culpa dele seu asno
ExcluirEstão se achando o que? Acham que vão sair matando gente inocente, batendo em mulheres, ofendendo todos sem motivos. Tem que ir pra cadeia sim. acho pouco.
ResponderExcluirTirar a vida de uma pessoa, por causa de política, o ser humano perdeu todo o amor pelo seu próximo , a mesma coisa acontece no futebol, fanatismo é uma praga!
ResponderExcluirEssa porra de política está igual torcida de time de futebol, inacreditável onde chegamos.
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