Comitiva brasileira do Ministério das Comunicações lidera debates na Conferência Mundial de Radiocomunicações (WRC-23)
"O Brasil está liderando debates que vão definir o futuro da radiocomunicação no mundo. Nesta edição da Conferência vamos defender propostas que visam, no final das contas, promover a inclusão digital e estimular a inovação no setor. A missão do governo do presidente Lula é levar conectividade para todos os brasileiros e, decisões tomadas em eventos como esse, impactam na formulação de políticas públicas no Brasil”, afirma o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.
As discussões ocorrem até 15 de dezembro de 2023. Além do ministro das Comunicações, integram a delegação brasileira o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Baigorri, e técnicos das duas instituições. Dentre os assuntos que serão discutidos estão o uso de faixas para as tecnologias 5G, 6G e WiFi6e; a proteção das estações dos serviços móveis aeronáuticos e marítimos; e o impacto de interferência em satélites não-geoestacionários (baixa órbita).
MCOM NA COMISSÃO DE ESTUDO NA UNIÃO INTERNACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES
Na última semana, durante as reuniões da Assembleia de Radiocomunicações 2023 (RA-23) do Setor de Radiocomunicações da União Internacional de Telecomunicações (UIT-R), o coordenador-Geral da Secretaria de Comunicação Social Eletrônica (Secoe) do MCom, Thiago Aguiar Soares, foi nomeado presidente da Comissão de Estudos 6 da UIT-R (SG6).
O órgão é responsável pela padronização internacional de serviços de radiodifusão, abrangendo produção de programas, intercâmbio internacional, avaliação de qualidade e distribuição terrestre.
PRINCIPAIS PROPOSTAS BRASILEIRAS PARA A CONFERÊNCIA
- Identificação da faixa de 10-10,5 GHz para as Telecomunicações Móveis Internacionais (IMT) para uso de sistemas 5G
- Identificação da faixa de 6425 – 7125 MHz para IMT
- Medidas na faixa de frequências 4800 - 4990 MHz
- Limites agregados de interferência dos satélites não-geoestacionários (NGSO)
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