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Em Teresina, uma fake news maldosa fez com que dois vendedores fossem confundidos com criminosos. Os trabalhadores se tratam de Moisés e Jocivan, que saíram de seus locais de origem, um do estado do Mato Grosso e outro do Ceará, para trabalharem representando uma empresa do estado da Paraíba. Eles já passaram por diversos estados vendendo kits de segurança para botijão de gás (borboleta, regulador e mangueira para botijão).

Essa é a primeira vez que passam por essa situação, que inclusive colocou a integridade física deles em risco. A fake news espalhada em Teresina chegou a ser publicada em grupos das redes sociais de Pedreiras, como se tivesse ocorrido na cidade, só que agora, por coincidência eles realmente chegaram em Pedreiras e estão com medo de passarem pela mesma situação.  

Tudo começou quando um áudio, seguido de uma imagem de câmeras de segurança mostrando eles trabalhando de porta em porta, se espalhou em grupos de Whatsapp de Teresina, afirmando que os dois são ladrões e que estariam usando farda de bombeiros militares para praticar os crimes. O que não é verdade, uma vez que sequer aparecem com roupa de bombeiros nas filmagens, mas sim com uniforme vermelho da empresa. 

Funcionários de empresa se manifestam após falsa acusação de roubo.

Com o tempo, eles começaram a sofrer ameaças e serem vistos como criminosos nas ruas, inclusive durante passagem pela cidade de Timon chegaram a ser agredidos. O psicológico dos dois está abalado com a situação injusta.  

Com a chegada deles em Pedreiras e região, é importante que fique claro que os dois não são criminosos, e qualquer pessoa que passar informações caluniosas a respeito dos trabalhadores será penalizada. Também é dever dos moradores combater fake news injustas. 

A pena para esse tipo de crime é de até dois anos. Quando a injúria é praticada em ambiente virtual, onde as informações se propagam de maneira rápida, há aumento de até um terço da pena. Tanto quem cria como quem compartilha a informação pode ser punido.

Veja abaixo as matérias que repercutiram na imprensa sobre o caso:




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