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A Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira (5) a proibição da utilização de linguagem neutra em órgãos públicos dentro de um projeto de lei que institui um padrão nacional de linguagem simples em órgãos públicos.

Depois da votação do texto inicial, parlamentares aprovaram uma emenda de autoria do deputado Junio Amaral (PL-MG), que prevê que a administração pública não deverá usar “novas formas de flexão de gênero e de número das palavras da língua portuguesa”.

O parlamentar argumenta que a linguagem neutra é uma “aberração” usada ideologicamente e não se enquadra na finalidade de uma linguagem simples.

No Maranhão, lei oriunda de projeto da deputada Mical Damasceno (PSD) já proibia a linguagem neutra em escolas (saiba mais).

Jabuti

Alguns deputados chamaram a emenda de jabuti — jargão parlamentar que refere à inclusão de trecho sem relação com o projeto original.

As federações PT/PCdoB/PV e Psol/Rede, além da bancada do governo e da maioria, orientaram votos contra o trecho. A emenda foi aprovada por 257 votos a favor, 144 deputados votaram contra e 2 se abstiveram.

O projeto ainda precisa ser aprovado pelo Senado antes de começar a valer.

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3 Comentários

  1. Fez certo a Câmara dos Deputados, pois essa suposta "linguagem neutra" não exista na gramática oficial da língua portuguesa falada e escrita no Brasil.

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  2. Mesmo que fosse oficializada, eu chamaria homem de homem, mulher de mulher, o resto é viado e sapatona.

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  3. Parabéns aos nobres vereadores.

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