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Influencer Alzira Veras em entrevista à Mirante.

Em Pedreiras, Renê da Silva dos Santos foi preso esta semana por suspeita de administrar uma página que servia para extorquir vítimas através da divulgação de fotos íntimas. A digital influencer Alzira Veras foi uma das vítimas e teve fotos íntimas exposta nas redes sociais. Além das fotos, criaram histórias caluniosas contra ela envolvendo outras pessoas.

Para se ver livre do constrangimento, a influencer acabou cedendo às chantagens e pagou para que as postagens fossem retiradas, mas não adiantou. "Até hoje eu acho que não sou a esma pessoa, porque quando eu recebi isso foi uma bomba muito grande, parece que o mundo estava caindo em cima de mim. Eu so sentei no chão, coloquei o celular e lado e toda hora era notificação e ligações de pessoas me perguntando o que estava acontecendo", disse Alzira. 

Print de uma conversa entre a influencer e a página.

"Eu estou aqui não tanto só por mim, como também por outras mulheres que sofreram isso. Eu fui chantageada, fui ameaçada, eu tive que pagar a página para poder apagar as coisas que estavam postando. Inclusive, como eu sou bem conhecido na cidade, eles não aceitaram. Me deram o Pix, fiz a transferência, fui atrás do nome da pessoa e souberam que eu estava indo atrás. Depois disso me ligaram no Instagram, mandaram mensagem me ameaçando. Fui bem clara para que eles não postassem nada meu e nada do meu filho, mas sempre continuava. Todos os dias colocavam meu nome, colocavam fotos e isso ia no meu direct, além de fazer ameaças. Só em falar dá vontade de chorar", continuou.


De acordo com a Polícia Civil, ela está entre as mais de 100 vítimas de um grupo criminoso que atua em Pedreiras. Os suspeitos criam perfis em redes sociais, divulgam fotos íntimas e calúnias envolvendo moradores de Pedreiras e Trizidela do Vale. Eles publicam fotos íntimas e supostos casos extraconjugais das vítimas. 

As postagens rapidamente criavam grande repercussão e, com isso, os bandidos aproveitavam para extorquir as vítimas, a maioria mulheres e pessoas de grande destaque social. Os valores exigidos variavam de R$ 600 e R$ 1.000 para a retirada dos conteúdos. As vítimas, se sentindo acuadas e ofendidas, acabavam se tornando presas fáceis dos criminosos.

Renê é o principal suspeito de comandar as ações criminosas em Pedreiras. A polícia identificou mais envolvidos, inclusive em outros estados incluindo São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso. A investigação agora está focada em identificar todos os envolvidos. 

Veja a entrevista completa de Alzira Veras na Mirante AQUI.

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