Compartilhe essa Notícia:

Alberto Salassie de Carvalho Neto foi preso enquanto passeava em um carro de luxo em Luís Correia, no litoral do Piauí. Investigações apontam participação de militares do Exército Brasileiro na venda das armas.



Alberto Salassie de Carvalho Neto, suspeito de integrar um grupo criminoso que atua no comércio ilegal de arma de fogo no Maranhão e em outros estados foi preso, nessa sexta-feira (19), em Luís Correia, no litoral do Piauí. A ação faz parte da Operação Orlov, deflagrada nesta semana, pela Polícia Civil do Maranhão (PC-MA).

De acordo com a Polícia Civil, Alberto Salassie seria o líder de uma facção criminosa que atuava no tráfico de drogas. Ele estava foragido desde a quinta-feira (18) e foi preso enquanto passeava em um carro de luxo pela cidade piauiense.

A Operação Orlov, deflagrada na quinta-feira (18), investiga um grupo responsável por fazer o comércio ilegal de arma de fogo no Maranhão e em outros estados do Brasil. Desde o início das investigações, já haviam sido presos dois militares do Exército e um advogado suspeitos de integrar a quadrilha.

Em São Luís, foi preso o tenente do Exército Brasileiro Igor Gabriel Ferreira e em Fortaleza (CE), foi preso o capitão Alexandre Moreira Castro. Além deles dois, o advogado Lewdian de Moura Silva também foi preso e apontado como o responsável por intermediar a venda de armas no mercado paralelo.

As investigações começaram a partir da prisão, em flagrante, de um dos participantes do esquema criminoso, ocorrida no dia 5 de abril de 2023, em São Luís. Na ocasião, o homem portava uma pistola Glock, que estava em nome de um laranja residente no estado de São Paulo.

Durante as investigações, foi descoberto que o homem preso integrava um esquema criminoso de comércio ilegal de arma de fogo, atuando como intermediador na aquisição das armas. Havia uma empresa aberta em nome de um laranja, onde foi constatado que se tratava de uma fachada usada para disfarçar o esquema, já que nada foi encontrado no endereço apontado como sendo da empresa.

Ao todo, segundo a Polícia Civil, pelo menos 17 armas possivelmente vendidas ilegalmente pelos alvos da operação. Entre as armas vendidas ilegalmente para o crime organizado estavam pistolas, revólveres, fuzis e carabinas.

Segundo a polícia, outras duas pessoas foram presas em flagrante por porte de arma ilegal. Além da Polícia Civil do Maranhão, a operação conta com o apoio das polícias dos estados de São Paulo, Pará, Ceará e Piauí.

Durante a operação realizada na quinta-feira, foram ainda cumpridos 27 mandados de busca e apreensão domiciliares em São Luís, Imperatriz, Barreirinhas, Lago da Pedra, Humberto de Campos, Ribeirão Preto (SP), Fortaleza (CE) e Parauapebas (PA).

⬇️⬇️ COMENTE AQUI ⬇️⬇️

0 Comentários