Bomba em Lagoa Grande: Pesquisa eleitoral que colocou o prefeito Neres Policarpo com larga vantagem pode ser fraude

Moradores de Lagoa Grande do Maranhão estão em choque com a possibilidade de terem sido enganados por uma pesquisa eleitoral supostamente fraudulenta. O levantamento, que indicava uma liderança folgada do atual prefeito Neres Policarpo, com expressivos 57,5% das intenções de voto, está sob suspeita de fraude.

Na pesquisa apresentada, que ouviu 400 pessoas, Dr. Jorge aparecia com 31% das intenções de voto, enquanto 10% não sabiam ou não responderam e 1,3% manifestaram a intenção de votar nulo.

O Instituto MBO, responsável pela pesquisa, agora enfrenta sérias acusações. O Conselho Regional de Estatística (Conre-5) apontou irregularidades e o registro do instituto está sendo questionado. Parece que nem tudo é o que parece na política de Lagoa Grande.

De acordo com uma nota do Conre-5 , a empresas citada não detêm registro no órgão, ο que não garante a credibilidade das pesquisas. O exercício ilegal de atuação por parte do instituto pode ser alvo de ações na Justiça pelo Conselho Regional de Estatística da 5ª Região.

A oposição, liderada pelo Dr. Jorge, que segundo a pesquisa controversa tinha menos da metade dos consentimentos em comparação ao prefeito, está tomando providências legais. O grupo promete levar o caso à justiça, buscando penalizar o Instituto MBO por suas ações.

A notícia da possível manipulação caiu como uma bomba nos grupos locais, onde a pesquisa tinha sido amplamente divulgada. Agora, a pergunta que fica no ar é: até que ponto podemos confiar nos números apresentados nas corridas eleitorais?

Este caso é um lembrete alarmante de que a vigilância é essencial para garantir a integridade do processo democrático. Fiquem atentos, cidadãos de Lagoa Grande, pois a verdade está por vir.

Outros institutos também estão na mira das irregularidades

A situação se complica ainda mais com a revelação de que outro instituto, além do MBO, também foi flagrado realizando pesquisas eleitorais fraudulentas. O Instituto Datailha, que divulgou números de uma pesquisa em outra cidade, foi igualmente denunciado por práticas irregulares. Essas descobertas estão provocando uma onda de indignação entre os eleitores, que agora questionam a veracidade de informações que podem ter influenciado a opinião pública. 

O caso é um alerta sobre a necessidade de maior fiscalização nas atividades dos institutos de pesquisa, especialmente em períodos eleitorais críticos.