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Francisca Alves Feitosa dos Santos, de 77 anos, teve seus dados cadastrados no lugar dos dados de um homem identificado como Diego Alves.


Uma idosa de 77 anos, identificada como Francisca Alves Feitosa dos Santos, foi presa por engano na zona rural do município de Bacabal, no Maranhão. Na última terça-feira (27), a aposentada foi detida por um crime de tráfico de drogas que foi cometido do Estado de Rondônia, no ano de 2020, por outra pessoa.

O engano aconteceu após os dados pessoais da idosa terem sido cadastrados no sistema nacional de mandados de prisão no lugar dos dados de um homem identificado como Diego Alves, para quem de fato estava direcionado o mandado de prisão.

“Eu vinha chegando da roça […], aí quando cheguei, eles disseram 'bora, bora, você está presa”, contou a idosa durante uma entrevista a TV Mirante. Francisca passou quase 24 horas na prisão. Inicialmente, ela foi levada para a delegacia regional, onde passou a noite sentada em uma cadeira, sem receber comida. Já na manhã da quarta-feira (28), foi encaminhada para o presídio da cidade. De lá, ela seria transferida para São Luís. 

Porém, na audiência de custódia, após uma análise do processo, a justiça percebeu o erro. Foi constatado o equívoco no judiciário de Rondônia, que fez com que Francisca fosse presa no lugar de Diego Alves, condenado em Porto Velho por tráfico de drogas. 

“No momento de cadastrar o mandado de prisão, ao invés de cadastrar para o senhor Diego Alves, cadastraram foi o nome da dona Francisca, o que ocasionou tudo isso”, explica o advogado Danilo Pereira de Carvalho.

Após detectado o erro, a promotora de justiça Laura Amélia Barbosa pediu à juíza de Bacabal que não homologasse o cumprimento da prisão. “O juízo de lá respondeu já com um despacho, determinando a soltura e afirmando que houve um erro material, e determinou a expedição de um contramandado”, afirma a juíza.

A justiça de Rondônia reconheceu o erro e, além do alvará de soltura, emitiu uma certidão de ‘nada consta’ para a aposentada.

“Minha mãe nunca andou nessa cidade, a gente não sabia desse mandado de prisão de 2020, e ela é uma pessoa analfabeta, não sabe ler e nem sabe escrever”, relata o filho da aposentada, Francivam Feitosa.

Dores causadas na família

A aposentada e os filhos ainda não sabem o motivo dos dados de Francisca terem sido colocados no sistema nacional de mandados de prisão, já que a idosa nunca saiu do município de Bacabal.

O erro causou dados morais e prejuízos emocionais para a idosa, que também enfrenta um momento de luto pela morte de uma sobrinha de 45 anos.

De acordo com Francisca, a sobrinha Irene Feitosa sofreu um infarto ao saber da prisão da tia, e morreu no hospital. 

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8 Comentários

  1. Quem pagarå pelo erro?

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  2. Infelizmente, outros erros como este continua acontecendo.
    Aqui mesmo em Pedreiras.
    Pelo menos, houve sensatez por parte da justiça de Rondônia.

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  3. Tem que fazer alguma coisa com essa juíza....ñ pode ficar assim...

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  4. Os verdadeiros traficantes não vão preso, é uma vergonha a justiça brasileira,essa senhora devia receber uma indenização do estado

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  5. Se ela botar na justiça ela corre o risco do Flávio Dino manda prender ela de verdade

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  6. Fosse a família botava pra fuder, tava nem aí. Uma grande indenização

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  7. Somente um retardado mental pra acreditar em erro casual. Infelizmente, temos QI abaixo da média. "Cada povo tem o governo que merece", diga justiça.

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  8. Esse tipo de "erro" é recorrente. Domingo, 3 de março, passou na Record um caso que o cara ficou 40 dias preso, por um roubo há 20 anos no Ceará, onde ele nunca pisou. Detalhe, nem polícia e judiciário tem foto e digital do condenado, segundo reportagem. Tamo lascados.

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