Escândalo em Bacabal: Operação 'Vou de Táxi' expõe corrupção na prefeitura

Carros apreendidos na operação 

A cidade de Bacabal está sob escrutínio após a operação “Vou de Táxi”, que trouxe à tona um vasto esquema de corrupção. Iniciada em 4 de abril, a operação resultou na exposição de fraudes em concessões de vagas de táxi, com prejuízos estimados em 13 milhões de reais aos cofres públicos. 

Dois ex-funcionários de alto escalão, o secretário e o secretário-Adjunto de Finanças da prefeitura, juntamente com um funcionário do CIRETRAN e outros três suspeitos, foram identificados como envolvidos.

Apesar dos suspeitos estarem inicialmente foragidos, o secretário de Finanças se entregou à Polícia Civil no dia 10 de abril, porém foi solto pela justiça. O secretário adjunto, José Alencar, se entregou no dia 17,  e um suspeito conhecido como Werneic, segue evadido da justiça. A polícia continua as investigações, interrogando envolvidos e apreendendo veículos ligados ao esquema.

ex-secretário de finanças de Bacabal: Francisco Neto e ex-secretário adjunto de finanças, José Alencar

Enquanto isso, a cidade observa a condução de seu prefeito, Edvan Brandão, que parece mais preocupado com a política do município vizinho, Bom Lugar, do que com as ramificações do escândalo em sua própria cidade.

Os blogueiros que trabalham para o prefeito Edvan Brandão têm se manifestado sobre a administração de Bom Lugar, gerida pela prefeita Marlene Miranda. O interesse de Brandão pode ter raízes políticas, considerando que o marido de Marlene, Marcos Miranda, é um forte oponente nas próximas eleições municipais, desafiando a posição do atual prefeito  e de seu pré-candidato a prefeito.

Este cenário levanta questionamentos sobre as prioridades do prefeito Edvan Brandão em meio a um dos maiores escândalos de corrupção de Bacabal. A cidade aguarda respostas e ações concretas enquanto a operação “Vou de Táxi” segue revelando as camadas de um esquema profundamente enraizado.