População dos povoados Palmeiral (Esperantinópolis) e São Joaquim (Joselândia) clamam por solução para travessia no Rio Mearim

Chegou a reclamação ao Blog do Carlinhos de que a travessia do Rio Mearim entre as comunidades de Palmeiral (Esperantinópolis) e São Joaquim (Joselândia) se tornou um desafio para quem reside na localidade ou precisa usar a balsa. 

Recentemente, o Povoado Palmeiral foi beneficiado pela chegada de uma balsa moderna, que já chegou e está devidamente documentado. Porém, do outro lado do rio, já na altura do Povoado São Joaquim, há balsa antiga e pequena, que, de acordo com os moradores, está atrapalhando essa balsa mais moderna de passar. Por conta disso, quem reside nas proximidades alega que a balsa grande de Esperantinópolis está sem poder realizar os transportes, o que está atrapalhando todo mundo.

Há um tempo, uma máquina pesada caiu dentro do rio, isso porque a balsa já muito velha e sem estrutura, não tem mais condições de suportar cargas pesadas. O caso repercutiu bastante na época. Além desse caso, há relatos também de que já caíram motos e até pessoas, que quase morreram afogadas por conta da má qualidade da balsa. 

Um morador da região, afirma que, para a balsa nova trabalhar normalmente, seria necessário que a velha saísse do caminho do Rio Mearim, pois ela impede a passagem. Acontece que o proprietário dela não aceita tirar a embarcação e liberar a passagem.

"Os órgãos públicos deviam tomar conhecimento disso, mas parece que ninguém está sabendo de nada. O que temos aqui é isso: uma balsa grande e boa que veio para resolver, mas que está sendo impedida de resolver simplesmente por causa de um lixo que está dentro do rio e não serve para nada além de atrapalhar", afirmou um morador. 

"Tá todo mundo aqui sofrendo sem poder atravessar, se uma ambulância chega com alguém doente na beira do rio é capaz do cara morrer ali mesmo porque não tem como atravessar no pontão. A ambulância tem que ir para Barra do Corda, arrodeando tudo, já que não pode passar por aqui. Isso é uma humilhação muito grande para nós." continuou.   

Os moradores se sentem prejudicados com essa situação e pedem para que a Marinha e as autoridades políticas tomem alguma iniciativa. O clamor da população no Palmeiral e também no São Joaquim é grande para que a situação seja resolvida.