Partido do prefeito Neres Policarpo entra na justiça com medo da grande mobilização da oposição em Lagoa Grande

O grupo do prefeito Neres Policarpo está em pânico com a grande movimentação que será gerada pelos atos políticos da oposição, liderados pelo pré-candidato a prefeito Dr. Jorge e sua vice, Nega do Man. O próprio partido do prefeito, o MDB, já está antecipando que o evento de hoje será grandioso, mencionando que haverá uma grande mobilização com carreata. Eles já estão cientes de que o evento da oposição terá um enorme impacto e estão tentando impedir isso para evitar que a população fique impressionada.

Claro que ninguém ia fazer carreata ou showmício, mas o medo é tanto que o partido do prefeito entrou com uma representação na justiça alegando que a convenção, marcada para este sábado, 3 de agosto, resultaria em uma carreata e showmício. O juiz eleitoral Guilherme Amorim, da 74ª Zona Eleitoral, acatou o pedido e proibiu a realização desses eventos.

Na representação, o MDB afirmou que o evento com concentração no povoado Sumaúna sairia em forma de carreata até o local do evento e depois retornaria à Praça do Mercado Municipal. A decisão do juiz se baseou na ideia de que esses atos poderiam ser considerados propaganda eleitoral antecipada, o que é proibido por lei antes de 15 de agosto.

Os apoiadores de Dr. Jorge e Nega do Man argumentam que a intenção nunca foi realizar carreatas ou showmícios, mas sim promover um encontro democrático com a população. No entanto, é evidente que o grupo do prefeito Neres Policarpo teme a força crescente da oposição e o impacto visual e midiático que uma grande convenção poderia ter.

O juiz, ao deferir a liminar, destacou que o evento poderia ter participação ampla do público, quebrando o caráter de propaganda intrapartidária e transformando-o em um grande ato de propaganda eleitoral, o que é vedado antes do prazo legal.

Apesar das restrições judiciais, a oposição segue firme e confiante, acreditando que o apoio popular se mostrará de forma expressiva nas próximas semanas e, principalmente, nas urnas. A medida judicial não diminui a força do movimento, mas realça a crescente preocupação do atual governo com a ascensão de Dr. Jorge e sua vice, Nega do Man.