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Martin Viana.

Na madrugada da última quinta-feira (17), uma operação conjunta envolvendo a Polícia Militar, o COSAR (Comando de Operações e Sobrevivência em Área Rural) e a Polícia Civil de Lago da Pedra foi deflagrada em resposta a uma série de homicídios que abalaram a região. A ação teve como alvo suspeitos envolvidos no assassinato do guarda municipal Martin, ocorrido na última terça-feira em Lago da Pedra.

A operação teve início após informações de que os suspeitos estariam escondidos na cidade de Arame, o que levou as forças policiais a cercarem o local durante a madrugada. Entre os principais alvos da operação estava Rafael da Silva Sousa, conhecido como "Rafael Bala", acusado de ser responsável por mais de 20 homicídios na região, 6 deles em Lago da Pedra.

Rafael Bala tinha apenas 20 anos e possuia extensa ficha criminal. Ele e seus dois comparsas mortos pertenciam a um grupo criminoso liderado por Léo Bala, que hoje se encontra preso em São Luís. Dos seis homicídios que Rafael Bala participou, três deles já estavam com mandado de prisão expedido pela Justiça de Lago da Pedra. 

O estopim que culminou na morte do Guarda Municipal teve início no dia 08 de outubro deste ano, quando Rafael e um outro comparsa identificado como Bruno tentaram matar um rival, mas o tiro atingiu Maria Eduarda, de 15 anos, sobrinha de Giovani, que estava marcado para morrer no dia.

Maria Eduarda.

Acontece que, recentemente, as investigações apontaram que Rafael Bala não foi o responsável pela morte do guarda municipal Martin Viana. Na verdade os atiradores, ainda não identificados pela polícia, estavam em busca de outro alvo: o filho do guarda municipal, identificado como Mateus. O jovem teria dado fuga a um amigo de Rafael, que assassinou a tiros a jovem Maria Eduarda. Assim, os atiradores erraram o alvo. 

Pelas investigações que estão em andamento, foi constatado que Martinho deve ter morrido por engano, uma vez que o filho correu e o pai acabou ficando na linha de fogo dos criminosos. Os executores ainda não foram identificados e linha de investigação aponta que eles estavam agindo em retaliação pela morte da adolescente. 

Veja abaixo a entrevista com o delegado Márcio Coutinho: 
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