FAMEM repudia pesquisa que colocou Peritoró entre as cidades mais pobres do Brasil
A Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM) divulgou nesta semana uma nota de repúdio contundente contra a publicação do Instituto IMAZON, que apontou o município de Peritoró entre os 20 mais pobres do Brasil, segundo o Índice de Progresso Social Brasil 2025.
A notícia causou surpresa e indignação, já que Peritoró é considerada uma cidade em pleno desenvolvimento, cortada por duas rodovias federais (BR-135 e BR-316), com comércio forte e importante polo regional de saúde. Além disso, o estudo do IMAZON apresenta informações incompatíveis com a realidade do município, como a existência de população indígena, altos índices de moradores de rua e feminicídio — indicadores que não condizem com o cotidiano da cidade.
Diante disso, a FAMEM saiu em defesa de Peritoró e exigiu retratação pública do instituto responsável, reforçando o apoio à Prefeitura nas medidas legais cabíveis.
Confira a nota de repúdio na íntegra:
A Federação dos Municípios do Estado do Maranhão - FAMEM, entidade representativa dos interesses municipalistas em nosso Estado, vem a público manifestar seu mais veemente repúdio à equivocada e infeliz publicação do Instituto IMAZON, que realizou um levantamento intitulado Índice de Progresso Social Brasil 2025.
Segundo o levantamento, Peritoró aparece entre as três cidades com pior qualidade de vida do país. No entanto, o relatório apresentou erros evidentes em todos os parâmetros, incluindo três equívocos grotescos em aspectos que nem existem no município, como os que apontam altos índices de violência contra indígenas, feminicídio e moradores de rua, sendo que Peritoró não é território indígena.
Reiteramos que os dados apresentados carecem de fundamentação técnica consistente e não refletem a realidade social, econômica e administrativa de Peritoró.
Diante disso, a Federação exige retratação pública por parte do instituto responsável e manifesta total apoio à Prefeitura de Peritoró nas providências legais que entender cabíveis para resguardar sua integridade institucional e administrativa.
Roberto Costa
Presidente da FAMEM
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