Compartilhe essa Notícia:

Durante a audiência, feita por videoconferência, José Jailson afirmou estar sendo acusado de um crime que não cometeu. Porém, Maria confessou em depoimento à Polícia Civil, que presenciou as agressões cometidas pelo companheiro contra a filha


José Jailson de Menezes Silva, 26 anos, e Maria das Graças da Conceição Souza, de 24 anos, que estão presos suspeitos de matarem a menina Maria Ísis, de 5 anos, passaram por audiência de custódia no sábado (28) e se declararam inocentes das acusações.

A criança, filha de Maria das Graças e enteada de José Jailson, morreu com sinais de agressão em Trizidela do Vale, na última quinta-feira (26), no dia em que completava 5 anos de idade. O crime é investigado pela Polícia Civil do Maranhão como feminicídio.
Durante a audiência, feita por videoconferência, José Jailson afirmou estar sendo acusado de um crime que não cometeu. Já Maria das Graças alegou que havia saído de casa para comprar umas coisas e não viu a filha sendo agredida. Porém, Maria confessou em depoimento à Polícia Civil, que presenciou as agressões cometidas pelo companheiro contra a filha.

Além disso, a defensora pública Laynara Karoline Costa Holanda Silva, responsável pela defesa de Maria das Graças, disse na audiência de custódia que durante entrevista, a mãe da vítima afirmou ter tentado impedir que a filha fosse agredida, mas acabou também sofrendo agressões do companheiro, além de ser ameaçada de morte.

No entanto, a juíza plantonista Barbara Silva de Oliveira Aneth, que presidiu a audiência, afirmou que o exame de corpo de delito não apontou qualquer lesão no corpo de Maria das Graças, refutando as alegações dela de que teria sido agredida pelo companheiro.

Laynara Karoline também pediu à Justiça que designe outro defensor público para José Jailson, pois há um conflito de interesses, pelo fato de, também, defender Maria das Graças. Na audiência, José também relatou que já tinha passagem pela polícia, por agredir uma pessoa na cidade de Igarapé Grande. Segundo dados do Tribunal de Justiça do Maranhão, o caso aconteceu em 2021, quando José foi autuado por lesão corporal contra uma pessoa menor de idade e com deficiência física.

Ao final da audiência, a juíza Barbara Silva avaliou que o cumprimento do mandado de prisão em flagrante contra os dois suspeitos foi cumprido seguindo a lei e homologou a prisão preventiva deles, diante da gravidade do crime praticado.
⬇️⬇️ COMENTE AQUI ⬇️⬇️

0 Comentários