Jailson Fausto já está sendo chamado de Faraó de Lima Campos
Não é de hoje que a história lembra os faraós do Egito antigo, aqueles governantes que tinham verdadeiro tesão em erguer pirâmides gigantes enquanto o povo sofria na base. Em Lima Campos, a comparação surge quase sozinha: o município tem hoje o seu próprio “Jailson Faraó”, apaixonado por grandes construções e obras monumentais, mesmo enquanto boa parte da população ainda vive abaixo da linha da pobreza. A cidade ostenta um dos centros administrativos mais modernos e bonitos do interior do Maranhão — prédio novo, elevador, vários andares, um verdadeiro cartão-postal da gestão. Mas, mesmo com tudo isso, Jailson Fausto surpreendeu ao anunciar a construção de outro centro administrativo, ainda maior, mais moderno e mais bonito. Nada contra obras vistosas que encantam quem passa, porque o prefeito realmente gosta desse tipo de grandeza. O ponto central é outro.
A expectativa da população era justamente essa. Depois de tantos anos de investimentos em pedra, ferro e concreto, Lima Campos aguardava o momento de ver investimentos reais nas pessoas. Porém, quase 12 meses depois do início do novo mandato, o que se vê é que nenhuma família saiu da miséria, nenhum programa forte foi criado para combater a pobreza estrutural, e nenhuma ação concreta mudou a realidade dos limacampenses que mais precisam.
Enquanto isso, as inaugurações de obras seguem em ritmo acelerado. São projetos grandiosos, alguns já vistos como faraônicos e até desnecessários para uma cidade com pouco mais de 10 mil habitantes. Se já existe um centro administrativo moderno, por que construir outro? Para muitos, parece apenas uma tentativa de reforçar a imagem de “prefeito construtor”, empilhando obras gigantes para impressionar enquanto a principal promessa — tirar o povo da pobreza — continua sem sair do papel. Em Lima Campos, as grandes obras não param. A pobreza também não.











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