Rádio Boa Esperança de Esperantinópolis precisa ser valorizada

Estive ontem a passeio em Esperantinópolis e constatei que o município está em processo de desenvolvimento, com comércio forte, prédios de arquitetura moderna, como a acadêmica de ginástica, um povo hospitaleiro e mante da boa política. Entretanto, entre tantos índices de progresso, tenho uma queixa a fazer. A Radio Boa Esperança do Mearim está quase abandonada. O prédio que ainda abriga o velho e guerreiro transmissor está cercado de matos e as janelas quebradas, exposta a ação das intempéries do tempo. A torre pode ser vista de qualquer lugar do município, mas os matos chegam a subir pelos cabos de sustentação graças à falta de manutenção. É o sinal triste de abandono.  Fui informado que a Rádio tem apenas um locutor, que inclusive mora com a família nos estúdios. Esse locutor é o último guardião que deixa a rádio no ar.  A Rádio que já foi o mais importante veículo de comunicação da região praticamente inexiste no gosto do povo. Pelo que me disseram, Chico Jovita é o seu atual proprietário, mas a emissora teve seu apogeu nas mãos do ex-prefeito Henrique Muniz. Penso que a Rádio Boa Esperança é um patrimônio cultura do povo de Esperantinópolis e de outros municípios também e deveria ser reavivada, inclusive com recursos públicos. Bons tempos foram os dos anos noventa, em que ela tinha uma audiência extraordinária em nossa região. Lembro que no final do ano tinha o calendários com a fotos de seus locutores e a grade programação tinha espaço até para esportes. Bons tempos e que saudade da Rádio Boa Esperança!