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Notícias do Rally da Poeira

Decidir acompanhar o Rally no carro do Djanes, (uma Hilux traçada que me garantiria está perto de tudo o que acontecesse no Rally da Poeira). Para quem não conhece esse personagem para lá de folclórico, vou logo apresentando: Djanes é esperantinopense, casado com Célia, uma poçopedrense, e foi motorista de Kombi e de Vans durante longos anos na estrada de Esperantinópolis, Poção de Pedras, Pedreiras. Hoje, aos 38 anos, ele é proprietário da Borracharia e Venda de Pneus Farias, na estrada que liga São Luís a São José de Ribamar. O objetivo do Blog era de acompanhar os motoqueiros, os jipeiros, os políticos nos sinuosos percursos do Rally da Poeira, entretanto, eu não imaginava que o nosso amigo Djanes tinha o roteiro próprio, outros caminhos e outra velocidade. O Rally seguiu mundo rural adentro e o blogueiro e sua fotografa acabaram registrando as estripulias do Djanes. O cara é o tipo do homem que gosta de se divertir ao extremo: brincou, dançou, atirou-se no igarapé e bebeu todas. A Hilux do borracheiro-empresário parava a cada dois quilômetros para beber e pagar cervejas a quem quisesse compartilhar com ele a alegria de viver a vida. Sem falar que ele durante horas seguidas estardalhou a música do refrão “Eu boto eu não boto!” no som potente da Hilux ao ponto que depois da centésima repetição ficou grudada na minha cabeça como o hino do Rally da Poeira. E, Diga-se também que ele tem um bom coração: Djanes parava para ajudar os moqueiros que caiam ou que as motos paravam de funcionar. E no Rally, pense numa cena rotineira: motoqueiro no chão e Djanes pulando do carro para socorrê-lo. O rally seguiu, indo embora, levando Dr. Raimundinho, Jr. Cascaria, Zé Mário, Fred Maia, deputados Raimundo Louro e André Filuca e o blogueiro se ocupou em registrar as Odisseias de Djanes, o Borracheiro. O genro dele dirigia a Hilux traçada e qualquer coisa que desce na cabeça do homem, ele pulava do carro e alguém de dentro da cabine perguntava: “O que foi isso dessa vez?” Alguém na carroceria respondia: “Não foi nada, não, só o Djanes que pulou de novo do carro”. E ele saltava para ajudar um motoqueiro, entrar nos bares espalhados pelo caminho, apertar a mão de um conhecido ou jogar-se num igarapé convidativo para refrescar-se. Bom, eu não me arrependo nem um pouco de estar com Djanes e o povo dele. Com o borracheiro, a diversão é garantida. Larguei o sentido do trabalho, dos políticos e cai de cabeça no rally. Esses pequenos detalhes prazerosos é o que dá a vida um sabor adocicado. E viva o Djanes e toda a sua galera ao som da cantiga: “Eu boto eu não boto!”

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4 Comentários

  1. simplesmente ele faz a alegria do povo

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  2. Simplesmente patéticas as fotos. E assim caminha a humanidade e as próximas administrações de Poção de Pedras e Esperantinópolis.

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  3. patéticas são as pessoas que não sabem se divertir..

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  4. Meu nome é Olinto, tenho o privilégio de conhecer e conviver com o Djanes, pessoa alegre que contagia todos ao seu redor, Djanes você é um exemplo para muitos, um grande abraço

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