Acidente envolvendo uma carroça, um carro e uma moto na frente do blogueiro

Ontem, 28, quando transitávamos pela estrada que liga Igarapé Grande a Bernardo do Mearim, na altura de uma rotineira curva, aconteceu mais um acidente automobilístico que, por pouco, não teve um desfecho trágico.

O veículo Punto vermelho transitava acelerado, quando ao completar a curva, se deparou com uma carroça, o motorista freou o carro bruscamente para evitar a colisão com a carroça puxada a jumento, um motoqueiro que vinha logo atrás também foi surpreendido com a diminuição brusca da velocidade do veículo Punto e acabou engavetando na traseira com muita violência. 

O motoqueiro não teve alternativa para evitar o acidente. Se jogasse a moto para a outra pista contrária com intuito de evitar a colisão com o Punto, ele colidiria com o veículo do Blogueiro que viajava a São Luís.

A colisão proporcionou um baque tremendo que ecoou pela MA. Pelo meu retrovisor, vi o motoqueiro rolando pelo asfalto. “Tá morto!” foi o que pensei. Parei o carro e corri na direção do jovem e, para o alivio de todos, o rapaz que usava o capacete ergueu-se tranquilamente, com apenas escoriações leves. A carroça seguiu o seu caminho e a traseira do veículo vermelho ficou muito avariada, com o vidro quebrado.

Seu Júlio, um fazendeiro de Bernardo do Mearim, proprietário do Punto vermelho saiu de seu carro muito aborrecido com o motoqueiro pelas avarias no carro dele.

Como não houve nenhuma tragédia, começou a discursão pelo prejuízo do carro, já que aparentemente a moto parecia ilesa. O motoqueiro, que trabalha numa empresa de refrigeração, permaneceu calado, evitando a discussão, parecia não entender o que tinha acontecido; e nós, outros motoristas que paramos para prestar socorro, decidimos recolher dezenas e dezenas de parafusos que se espalharam pela pista. A moto do rapaz trazia uma maleta de ferramenta que se abriu na hora do acidente, espalhando uma quinquilharia pelo asfalto.

O Blogueiro que foi testemunha ocular do fato e afirma que não há culpados no acidente. O motorista do seu Júlio freou bruscamente ao deparar-se depois de uma curva com uma lenta carroça traçada por jumento, e o motoqueiro acabou engavetando.

Ah! E o carroceiro seguiu lentamente sua vida sobre sua carroça, nem parou para socorrer as vítimas.

Depois de meia hora ouvindo as queixas de seu Júlio e reconhecendo que o condutor da motor estava bem, entrei o no carro e segui a viagem.

“Foi muito violento a batida, o capacete salvou a vida daquele jovem!” – pensava o resto da viagem. 

Rapaz de boné azul saiu do acidente com escoriações leves

Seu Júlio, fazendeiro: "Quem é que vai pagar o meu prejuízo?"

Carlinhos da Queijeira, parou para socorrer.