Roberto Costa continua infernizando a vida de Flávio Dino
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Deputado propõe comissão para apurar relação de Dino com trabalho escravo no MA.
Roberto Costa quer levantar
dados de órgãos de fiscalização sobre grupo Infinity que doou R$ 500 mil à
campanha do comunista nas eleições de 2010.
O deputado estadual Roberto
Costa (PMDB) propôs ontem à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa a formação
de uma comissão especial para apurar no Ministério da Justiça, Ministério
Público do Trabalho e Delegacia do Trabalho o número total de trabalhadores
maranhenses escravizados pelo grupo Infinity Bio-Energy, que doou dinheiro para
a campanha eleitoral de Flávio Dino (PCdoB) em 2010.
Continua...
O grupo Infinity Bio-Energy,
que apresentou à Justiça um Plano de Recuperação Judicial em 2009 quando esteve
à beira da falência, financiou Dino em
R$ 500 mil apenas um ano
depois.
Costa lembrou que em apenas
quatro anos o grupo empresarial Infinity Bio-Energy escravizou 2.299
trabalhadores. Destes, cerca de 300 eram maranhenses. "O curioso é que até
agora aqueles que sempre se colocaram de forma contrária à prática do trabalho
escravo não levantaram a voz aqui na tribuna. O grupo que financiou o senhor
Flávio Dino é acusado de escravizar trabalhadores, mas ninguém [da oposição]
disse nada", afirmou.
O parlamentar requereu a
instalação de uma comissão especial na Casa para apurar as denúncias referentes
ao grupo empresarial e levantar o total de maranhenses que já foram vítimas.
"Essa comissão especial que tão logo deve ser instalada irá à Comissão
Pastoral da Terra [CPT], ao ministro da Justiça e a Delegacia do Trabalho para
verificar quantos são e em que circunstâncias estão os nossos irmãos
maranhenses. Nós também vamos acionar a Comissão dos Direitos Humanos aqui da
Assembleia, presidida pela deputada Eliziane Gama [PPS], para participar desse
trabalho", afirmou.
Roberto Costa afirmou que
além de explorar mão de obra escrava, o grupo Infinity
Bio-Energy pode ter
influência no Poder Judiciário, o que também precisa ser apurado, por isso a
intenção de buscar apoio no Ministério da Justiça. "O mais grave de tudo é
que esse grupo empresarial parece ter tentáculos na Justiça, e segundo a CPT e
a Procuradoria do Trabalho, consegue decisões judiciais para suspender
operações da Polícia Federal [PF]", enfatizou.
Doação - O peemedebista
também questionou o fato de Flávio Dino, que integrou a Comissão Nacional de
Erradicação do Trabalho Escravo, ter aceitado R$ 500 mil da empresa que
pertence ao Infinity.
Os deputados oposicionistas
Marcelo Tavares (PSB), Rubens Pereira Júnior (PCdoB) e Othelino Neto (PCdoB),
reagiram à proposta levada ao plenário por Roberto Costa, de formação de uma
comissão especial. Eles afirmaram que a empresa Alcana jamais foi acusada de
trabalho escravo e tentaram desqualificar as denúncias de Costa. O
peemedebista, no entanto, rebateu os oposicionistas, e apontou dados da CPT.
Infinty tem forte influência
na Justiça, denuncia entidade
O grupo Infinity Bio-Energy,
que doou R$ 500 mil para a campanha eleitoral de Flávio Dino (PCdoB) em 2010,
já foi flagrado com a exploração de 2.299 trabalhadores escravizados no Brasil.
Trata-se, segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), do maior número de
ocorrências do gênero praticadas por um só grupo empresarial em território
brasileiro.
De acordo com a CPT, em 2008
o grupo Infinity, que é dono de 10 empresas, dentre as quais a Alcana
Destilaria de Álcool de Nanuque S.A., foi inscrito pela primeira vez na Lista
Suja do Trabalho Escravo, quando foi flagrado com 89 trabalhadores escravizados
em dois canaviais do Espírito Santo. Naquela ocasião, a inscrição era apenas
provisória, mas ganhou status de inscrição definitiva em dezembro de 2010.
Somente em fevereiro de 2011, por meio de uma liminar na Justiça, houve a
retirada do seu nome do rol de grupos escravagistas, exatos quatro meses após
contemplar Flávio Dino com meio milhão.
Em vários documentos, a CPT
contestou as decisões judiciais favoráveis à Indinity. Algumas decisões
suspenderam operações de resgate pela Polícia Federal de trabalhadores
explorados. Em várias oportunidades a Infinity foi obrigada afirmar Termos de
Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério do Trabalho.
Num deles, em maio de 2011,
teve que se comprometer a não mais cobrar acima do equivalente a 20% dos
salários pelas duas refeições diárias, disponibilizar água potável, pagar horas
extras e a não cobrar mais pelos uniformes, ferramentas e equipamentos.
Ronaldo Rocha
Da editoria de Política
EMA
3 Comentários
Agora, as empresas fazem algo de errado e a cupa é de Flavio Dino, esse deputado que só criar mídia, ele não tá interessado em trabalho escravo coisa nenhuma. Ele podia falar da lei do trabalho escravo que a governadora vetou.
ResponderExcluirEsse roberto costa é um besta larga flavio dino de mão cara
ResponderExcluirFlavio dino sera o governador mais votado de todos os tempos.
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