Jovem é procurada por crime de homicídio em Conceição do Lago-Açu
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Maria Luana Cardoso, suspeita e Geilson dos Santos, a vítima |
A repercussão da tragedia lagoaçuense chegou ao Jornal O Estado
Mulher,
que é filha de um vereador, teria esfaqueado a vítima após ser agredida.
Conceição do Lago-Açu - A
Polícia Civil da cidade de Conceição do Lago-Açu, distante 507 km de São Luís,
ainda não tem pistas do paradeiro de Maria Luana Cardoso Siqueira, de 20 anos.
A jovem é filha do vereador Plácido de Jesus Silva, conhecido como Pacico. Ela
sumiu do município depois de matar a golpes de faca o entregador Geilson dos
Santos Sobrinho, conhecido como Lourinho, de idade não informada, que sofria de
transtornos mentais.
Continua...
O crime ocorreu na noite de
sábado (11), quando Luana Cardoso estava na casa de uma irmã, na Rua do Axixá,
centro de Conceição do Lago-Açu. Segundo informações da polícia, Lourinho
estava na casa e, após uma brincadeira, eles teriam se desentendido e o
entregador agrediu a filha do parlamentar com um pontapé nas nádegas. A jovem,
então, revidou, matando-o.
Lourinho, que trabalhava em
estabelecimentos comerciais de materiais de construção e fazia entregas, foi
golpeado na altura do tórax. Ele foi socorrido e levado para o Pronto Socorro
da cidade de Bacabal, mas não resistiu ao grave ferimento. A polícia judiciária
também investiga a denúncia de que o entregador possa ter assediado a jovem,
que é estudante do curso de Enfermagem da Faculdade de Educação de Bacabal (Febac).
A morte de Lourinho dividiu
opiniões quanto à culpabilidade do crime. Nas redes sociais, algumas pessoas
defenderam a filha do vereador, alegando que a jovem teria agido em legítima
defesa. Outros, porém, saíram em defesa do entregador de mercadorias, afirmando
que a vítima, apesar de sofrer de problemas mentais, não era agressiva, e
apenas demonstrava, por meio de palavras, sua admiração pela jovem.
O caso é também investigado
pelo delegado regional interino da 16ª Delegacia Regional de Bacabal, Day
Robson Costa e Silva, que substitui o delegado titular, Carlos Alessandro
Assis. A expectativa da polícia é a de que Luana Cardoso se apresente nos
próximos dias, acompanhada de seus advogados, e conte sua versão sobre o fato,
acompanhado pela Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI).
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