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Numa cela deste presídio em São Luís, preso concedeu entrevista ao vivo para programa de rádio.

Mesmo com a presença da Força Nacional no presídio de Pedrinhas, os presos continuam utilizando aparelhos celulares. Nesta terça-feira, um preso ligou para um programa do Silvan Alves, na rádio Difusora AM, e falou ao vivo durante mais de 10 minutos, sem que fosse descoberto.

Continua...

O preso reclamou da polícia militar, que está administrando o presídio, e disse que eles estão humilhando até as famílias dos presos, que chegam às 6h da manhã e ficam até o meio-dia para poder visitar seus parentes.



– Eles não tem a mínima consideração. E se fazem isso com as nossas famílias, imagine com os presos – disse.

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Ele também reclamou que a polícia corta os alimentos que as famílias levam e deixam tudo em pedacinhos.

- Precisa vê um tomate quando vem parece um picadinho. Pra que serve um tomate todo cortado e esmagado ? – questionou.

Os maus tratos também foram denunciados. Ao vivo ele disse que os presos estão apanhando e não podem ser tratados na enfermaria.
- É taca e daquela das doídas, que deixam o cara todo moído, e para ir à enfermaria só for com cinco facadas

O preso também revelou que a polícia está botando os membros das facções rivais próximos uns dos outros para que se matem.

- Eles jogam o cara lá pra morrer – disse.

Ele confirmou que a greve de fome iniciada na segunda-feira vai continuar e pediu a presença do juiz, conselheiro do CNJ, Douglas Martins, e do presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Antônio Pedrosa.

- Eles conversam com os presos. E a greve vai continuar, e a qualquer hora vamos partir para cima deles (os policiais militares) – avisou.

Na semana passada, um outro preso atualizou sua página no facebook direto do presídio no bairro do Anil, em São Luís.

O secretário de administração penintenciária, Sebastião Uchôa, não atendeu ao telefone e tão pouco sua assessoria, para confirmar se realmente a pessoa que ligou para o programa era um detento de Pedrinhas.

O juiz Douglas Martins e o advogado Antônio Pedrosa não foram localizados. O radialista Silvan Alves que entrevistou o presidiário confirmou que o preso era de Pedrinhas.

- A mulher dele foi ao programa, me deu o número e eu liguei, e realmente era de Pedrinhas – disse.

O radialista disse ainda que não vai revelar o número do telefone do preso.


- Foi uma relação de confiança, que vou manter. Cabe à polícia investigar e descobrir – avisou.

Blog Do Garrone/Direto da Aldeia
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2 Comentários

  1. Se no presídio passam 10 minutos ao vivo em ligação para rádio, agora imaginem soltos o que não fariam!! é bom eles ficarem pelo menos uns 60 dias nessa greve para ver se morrem logo. isso ´são um bando de perverso.

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  2. é bom mesmo que esses líderes fiquem juntos para que se exterminem so assim essas gangues de criminosos irrecuperáveis deixem a população tranquila e com isso acaba os gastos do governo com esse bando de criminosos com alimentação e mais bolsa família para seus familiares. tem que deixar é eles morrem de fome na greve.

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