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Independentemente do resultado do pleito na majoritária, há possibilidade alta de renovação tanto na Assembleia Legislativa na Câmara dos Deputados.
Partidos políticos no Maranhão trabalham para as eleições proporcionais deste ano um quadro maior de novos candidatos no cenário político do estado. Tanto para a Câmara Federal quanto para a Assembleia Legislativa existe a possibilidade de renovação, já que, apesar de novos, os candidatos concentram forte poder de voto.

Legendas maiores como o PT, PMDB, PV e PDT e ainda outras siglas como PSL e PRTB estão organizando suas chapas baseadas principalmente em candidatos que disputarão pela primeira vez uma das vagas para deputado federal ou estadual. Esse trabalho teve início no fim do prazo para filiações partidárias, que ocorreu em setembro do ano passado.
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A movimentação, que sempre buscava aqueles pré-candidatos que tinham força de voto, desta vez buscou também novos nomes. Entre os motivos para isso estão a aposentadoria, a desistência ou a impossibilidade de se candidatar de tradicionais líderes políticos do estado.

Isso ocorreu, por exemplo, em sigla como o PT, com nomes que disputavam as eleições há mais de 20 anos ou deixaram o partido ou ficaram impossibilitados de se candidatar.

Esse é o caso de Washington Oliveira, que hoje é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e não pode ser filiado a agremiações políticas, e do presidente estadual petista Raimundo Monteiro, que, por determinação da direção nacional, não poderá entrar na disputa eleitoral, já que terá a função de coordenar a legenda durante o processo.

Candidatura - Washington se candidatou, em anos anteriores, a deputado federal e disputou as eleições de 2010 como vice na chapa da governadora Roseana Sarney (PMDB). Monteiro foi candidato a prefeito de São Luís e também a governador do Estado em 2002. Este ano, ele pretendia ser candidato a deputado federal.

Promessas - O PMDB aposta em duas novas promessas para as proporcionais deste ano. Para deputado federal, o novo nome que vem com possibilidades de se eleger em outubro é João Marcelo Sousa, filho do senador João Alberto de Sousa. Segundo o presidente estadual do PMDB, Remi Ribeiro, João Marcelo tem apoio em bases significativas como as do município de Bacabal.

Outro nome apontado por Ribeiro como destaque do PMDB para renovação é Fabiano Yussulf, uma liderança de Imperatriz, que tem apoio dos aliados dos peemedebistas na região tocantina.

Ainda segundo Remi Ribeiro, O PMDB tem outros nomes que poderão sair vitoriosos das urnas nas eleições deste ano, mas a candidatura destes pretendentes depende do jogo de composição do partido na formação da chapa para a eleição proporcional.

"Antes o que importava era ter muito voto. Agora, essa característica assusta aliados e deixa novos pretendentes com receio. Por isso, não posso apontar quem são os demais nomes do PMDB para federal e estadual", disse Remi Ribeiro.

O Partido Verde (PV) terá em seus quadros de candidato Adriano Sarney, que vai disputar uma das 42 vagas na Assembleia Legislativa. Ele conta com apoio principal do pai, o deputado federal Sarney Filho.

O PRP também trará novidade com possibilidade de se eleger entre seus candidatos. O advogado Márcio Coutinho vai ser candidato a deputado federal e conta com o apoio do senador Edison Lobão.

Outros partidos, como o PDT, farão a composição de sua chapa mesclando os tradicionais candidatos, como Julião Amin, que já foi deputado estadual e federal, com candidaturas novas, como a de Rafael Leitoa, Fábio Macedo, Deoclides Macedo e Rosângela Curado.

Para federal, além da candidatura à reeleição de Weverton Rocha, hoje principal liderança pedetista, Deoclides Macedo, Rosângela Curado e Leo de Pinheiro também sairão candidatos. Para estadual, o PDT traz novos nomes na disputa, como o vereador Ivaldo Rodrigues, Rafael Leitoa e Fábio Macedo.

PT poderá ser a legenda com mais renovações

Entre os partidos que apostam na renovação em 2014, o que mais terá nomes novos será o PT. Para deputado estadual estão na disputa com chances reais de vitória os petistas José Santônio Heluy (que hoje é secretário estadual de Trabalho e Emprego), Ignácio Rodrigues, que comanda o Incra no Maranhão, e o polêmico médico Yglésio Moyses, que foi diretora do Socorrão I no início da administração do prefeito de São Luís Edivaldo Júnior (PTC).

Para deputado federal, o PT também apresenta quadros novos, como a candidatura do deputado estadual José Carlos, que decidiu não disputar a reeleição, preferindo candidatar-se a federal. O vereador de São Luís Honorato Fernandes é outro novo nome que já bateu o martelo e decidiu entrar na disputa. Foi determinante para essa decisão, segundo o vereador, o fato de o presidente petista, Raimundo Monteiro (outra figura tradicional nas eleições pelo PT), não disputar a eleição para deputado federal.

Por determinação da direção nacional do PT, os presidentes estaduais não podem disputar cargo eletivo porque é responsabilidade deles conduzir o partido durante o processo eleitoral.

Essas novas figuras no cenário do PT substituírão nomes conhecidos há mais de 20 anos e que hoje estão ou sem espaço dentro da legenda ou não mais pertencem ao quadro petista. É o caso de Bira do Pindaré, que se elegeu deputado estadual pelo PT, mas deixou a sigla para ingressar no PSB.

Outros nomes que eram tradicionais, mas que não fazem mais parte do quadro petista são Domingos Dutra, que atualmente é deputado federal, saiu do PT ano passado e ingressou no novato Solidariedade, e Washington Oliveira, conselheiro do TCE e por isso não mais é um filiado da legenda. Esses dois considerados por muitos anos as duas maiores lideranças da sigla.


Ainda nos quadros do PT, outro nome que já não mais representa o partido como antes é o de Márcio Jardim, secretário municipal de Representação em Brasília, que até já declarou ter pretensão de disputar a eleição para deputado federal, mas tem perdido espaço dentro da sigla, o que dificulta a concretização de sua candidatura.

De O Estado
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