Eduardo Campos, Flávio Dino e Roberto são recebidos por multidão
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Uma multidão marcou
presença, neste sábado (26), no Encontro Regional do PSB em Timon (MA). O
presidenciável Eduardo Campos foi recepcionado pelo prefeito da cidade, Luciano
Leitoa, o ex-prefeito Chico Leitoa (PDT) e por lideranças locais e estaduais
como os pré-candidatos a governador e senador da oposição, Flávio Dino (PCdoB)
e Roberto Rocha (PSB).
No seu discurso, Campos
agradeceu a presença das mais de cinco mil pessoas e reafirmou que o PSB estará
do lado daqueles que querem mudança no Maranhão.

Continua...
O ato serviu para fortalecer
e unir mais ainda as forças de oposição ao grupo Sarney no MA.
Campos lembrou das
dificuldades que foi chegar a sua primeira eleição de governador do Pernambuco,
quando foi eleito com 65% dos votos no segundo turno. Disse que o trabalho
sério o fez retornar ao governo na reeleição com mais de 80% dos votos, sendo
que neste ano deixou o governo com mais de 90% de aprovação de seu mandato.
O pré-candidato a presidente
da República pontuou que um dos problemas enfrentados no estado de Pernambuco
era a violência. Recife era o centro deste problema, mas ao final de seu
mandato, a capital pernambucana foi considerada a menos violenta do Nordeste,
situação que lhe valeu um prêmio da Organização das Nações Unidas.
Além da segurança, Eduardo
Campos também ressaltou avanços na educação e desenvolvimento econômico naquele
estado.
O presidenciável observou
que apenas 25% do eleitorado brasileiro o conhece e mesmo assim e já passa dos
10% nas intenções de votos. Ele argumentou que tão logo comece a propaganda
eleitoral no rádio e na televisão, assim como os debates, seu nome terá
ascensão que vai surpreender muita gente.
Ele credenciou as “raposas
velhas da política” que não largam o poder, um dos fatores que atrasa o país. E
prometeu que no seu governo elas serão tiradas de cena para que o governo possa
priorizar o povo brasileiro.
Sempre poupando o
ex-presidente Lula, preservando-o das críticas, Campos criticou a gestão Dilma
Rousseff. Afirmou que no governo dela o Brasil teve o pior desempenho econômico
de sua história. “Estes 3 últimos anos foram os que menos o pais cresceu. Os
juros aumentaram. O Nordeste deixou de crescer como vinha crescendo”, analisou.
Ele condenou que o atual
governo vem fazendo terrorismo ao propagar que se a oposição vencer as eleições
vai acabar com programas como o Bolsa Família. “Pelo contrário, pois sabemos
que vamos precisar é ampliar os programas sociais”, observou.
Em discurso rápido,
o prefeito de Timon, Luciano Leitoa (PSB) destacou as presenças de Eduardo
Campos e Flávio Dino. Disse que prenunciava naquele momento, sem medo de errar,
que o público estava diante dois homens que terão sucesso nas eleições deste
ano onde Flávio Dino será governador do Maranhão e Eduardo Campos presidente da
República.
O prefeito foi além com o
companheiro de PSB. Afirmou ter certeza que, se o ex-presidente Lula pudesse,
apoiaria Eduardo Campos, pois este era o pré-candidato do coração do
ex-presidente.
Mesmo tendo chegado de longa
jornada de conversas e visitas ao interior do estado, o pré-candidato a
governador do Maranhão, Flávio Dino não demonstrou cansaço. Em tom empolgado,
Dino disse que esta eleição é amplamente favorável a oposição. Afirmou que detém
62% das intenções de votos e o adversário, senador Lobão Filho (PMDB) 12% na
última pesquisa.
Flávio Dino, no entanto,
ressaltou que não vai para a baixaria na campanha. “Nós vamos respeitar nossos
adversários e mesmo estando na frente nós vamos trabalhar com a mesma garra de
quem está atrás nas pesquisas”, ressaltou.
Dino salientou ainda as
qualidades de Eduardo Campos afirmando que todas as vezes que o presidenciável
chegar ao Maranhão ele estará junto para ajudá-lo. “Nesta eleição tenho certeza
que o povo maranhense o retribuirá pelo que tem feito ao nosso estado”, disse
em referência ao apoio que o PSB estadual tem dado a pré-candidatura comunista.
Estiveram no encontro o
ex-governador José Reinaldo Tavares, o deputado federal Simplício Araújo, deputados
estaduais Rubens Júnior e Bira do Pindaré, prefeita de Matões, Sueli Pereira,
prefeito de Parnarama, Dr. Davi, além do prefeito de Teresina, Firmino Filho,
ex-governador do Piauí, Wilson Martins e o deputado federal piauiense Átila
Lira. (Blog John Cutrim com acréscimo de informações do blog do Elias Lacerda).
Eduardo Campos diz que mandará Sarney para a oposição
Folha de São Paulo – Em discurso para uma plateia
de mais de 3.000 pessoas no interior do Maranhão, o presidenciável e
ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) afirmou que, se for eleito,
irá mandar o senador José Sarney (PMDB-AP) para o campo da oposição.
Em ato político na noite de
ontem em Timon (MA), cidade a 328 km de São Luís e vizinha de Teresina (PI), o
pré-candidato do PSB rechaçou a hipótese de ter o grupo da família do ex-presidente
José Sarney em seu palanque na disputa presidencial deste ano.
Governado por Roseana Sarney
(PMDB), filha do ex-presidente, o Maranhão é o principal reduto político da
família Sarney, aliada da presidente Dilma Rousseff. Na disputa estadual, o PSB
de Campos estará na chapa do pré-candidato Flávio Dino (PC do B), em oposição
ao candidato governista Lobão Filho (PMDB), apoiado pelo grupo de Sarney.
“Eu serei presidente da
República e respeitarei, sim, o presidente [José] Sarney, mas no meu governo
ele [Sarney] vai ser oposição nos quatro anos. Porque acho que o Brasil precisa
de um presidente que olhe no olho de cada homem e diga: a fartura em Brasília
acabou”, disse Eduardo Campos, sob aplausos.
Ao lado do ex-deputado
federal Flávio Dino, Campos atacou a presidente Dilma Rousseff e disse que ela
esqueceu o Nordeste. “O Nordeste não teve o prazer de ver uma obra
estruturadora. Uma obra sequer. Uma barragem, uma adutora. [...] O governo que
está aí foi eleito pelos nordestinos, mas não faz nada pelo Nordeste”, disse.
Eduardo Campos afirmou ainda
que sua pré-candidatura é vítima do mesmo “jogo de terrorismo” que Lula sofreu
da “turma” de Fernando Collor em 1989, com ameaças de que iria acabar com
programas assistenciais.
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