Após a prisão do agente federal acusado de matar tenente, o clima fica tenso na delegacia
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Após
a prisão do agente federal acusado de matar tenente, o clima fica tenso na
delegacia
Após a prisão o escrivão da
Polícia Federal, Isnardo Francioli, acusado de matar o tenente do Exército,
José Ramos Correia Júnior, filho de um policial militar de Caxias após Uma discussão no trânsito no centro da cidade
de Caxias, a situação na delegacia ficou bastante tensa. Pois segundo
informações apuradas, alguns policiais federais teriam saído em defesa do
acusado e estariam tentando tirá-lo da cadeia,enquanto isso, os policiais
militares – em defesa do pai da vítima, que também é policial - e outros
militares do exército, querem manter Isnardo preso.
Tenente: José Ramos Correia
Júnior,
O escrivão continuará preso
e a disposição da justiça.
O juiz João Pereira Neto em
sua decisão afirma que:
-“para fins de garantia da ordem pública, para
assegurar a aplicação da lei penal e por induvidável necessidade processual”
Continua...
Decretada
prisão preventiva de agente da PF que matou tenente do Exército em Caxias
Isnardo Franciolli Guimarães
dos Santos, continuará
preso e a disposição da
justiça
O juiz João Pereira Neto,
respondendo pelo plantão criminal em Caxias, decretou a prisão preventiva do
agente da Polícia Federal, Isnardo Franciolli Guimarães dos Santos, autuado em
flagrante pela morte do tenente José Ramos Correia Júnior, crime ocorrido na
noite de sábado para domingo no centro da cidade.
Com a medida, o policial
federal deve continuar preso “para fins de garantia da ordem pública, para
assegurar a aplicação da lei penal e por induvidável necessidade processual”,
afirma o juiz João Pereira Neto em sua decisão.
O fato do autor do crime, um
experiente agente da PF, ser treinado para enfrentar situações de risco, também
foi citado na decisão do magistrado.
José Ramos Correia Júnior,
morreu após ser
alvejado por um tiro no
peito
“Contudo, as regras de
experiências do que ordinariamente acontecem devem ser pautadas por critérios
objetivos e idôneos, sobretudo quando a pessoa supostamente ameaçada por
conduta de outrem é um destacado Agente da Polícia Federal, como o indiciado,
com larga experiência sobre como se defender de um risco real ou presumido”,
cita o juiz que vislumbra que o autor “parece ter agido sem a necessária
cautela para enfrentar a situação de perigo que lhe acorria, pois tão logo a
vítima desceu do veículo já foi logo sendo baleada, atingida em região de
notória e evidente letalidade, por conta de disparo efetuado pelo indiciado”.
Numa decisão bastante
fundamentada, João Pereira Neto quis garantir a ordem pública ao decretar a
prisão do acusado para que sua liberdade não colocasse em risco a tranquilidade
e a paz social.
“Nessa esteira, não tenho
dúvidas, a liberdade prematura coloca em risco a tranquilidade e a paz social,
mostrando-se a prisão cautelar medida essencial para a garantia da ordem
pública, para a aplicação da lei penal, e decerto para a conveniência da
(futura) instrução probatória, a fim de garantir-se a regular coleta de provas,
sem qualquer influência de ânimos, até porque as partes envolvidas pertencem a
briosas instituições federais”, afirma o magistrado finalizando: “Ante o
exposto, de acordo com o parecer do Ministério Público Estadual, homologo o
Auto de Prisão em Flagrante, ao tempo em que CONVERTO em Preventiva a prisão
flagrancial lavrada contra Isnardo Franciolli Guimarães dos Santos, Agente da
Polícia Federal, para fins de garantia da ordem pública, para assegurar a
aplicação da lei penal e por induvidável necessidade processual”.
Blog do Sabá
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