Raimundo Louro participa do encerramento do Festejo de São Raimundo Nonato em Vargem Grande
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O líder Político Raimundo Louro, há 37 anos começava a sua
romaria em devoção ao Festejo São Raimundo Nonato dos Mulundus na cidade de
Vargem Grande (120 KM de São Luís). A devoção ao santo é fruto desde a época que
sua mãe, Dona Jesus, ao sofrer de complicações no parto, foi agraciada pelo
salvamento da criança e resolveu batizá-lo de Raimundo Nonato.
Assim como tem feito em mais
de três décadas, o líder político participou no último dia (31) da procissão e
missa de encerramento da festa ao lado da sua filha Priscila Louro.
Continua...
Todos os anos milhares de
romeiros vindos de todas as partes do Maranhão, Piauí, Ceará e de algumas
regiões do Brasil, participam dos noves dias de festa com missas, orações e
procissões. São centenas de ônibus que chegam todos os anos com devotos,
pagadores de promessas e admiradores do Santo Padroeiro dos Vaqueiros, mas nem
sempre foi assim, relembra Raimundo Louro.
“Quando comecei a vir de
Pedreiras para o festejo de São Raimundo Nonato, a estrada ainda não era
asfaltada, o transporte era feito em Pau de Arara (caminhões adaptados com
bancos de madeira e lona) em estrada de chão batido, na época quem organizava
era o Sr. Xavier que residia no Bairro da Prainha. Todos os anos temos o prazer
de apoiar a vinda dos romeiros de Pedreiras, através da Dona Maroca do Goiabal
e do nosso amigo Joaquim da Mangaba do Bairro Matadouro, é uma forma de todos
juntos celebramos esse momento de oração e devoção”, contra Raimundo Louro.
A história de São Raimundo Nonato
dos Mulundus
Mulundus, era uma fazenda pertencente ao município de
Vargem Grande, Raimundo Nonato, que era “fabrica” (nome que se dava aos
ajudantes dos vaqueiros), todos os dias, à meia noite, Raimundo saía para orar
junto a uma pedra grande no alto do morro.
Um certo dia sentiram falta do ajudante de vaqueiro, encontraram-no
morto, caído, com o pescoço quebrado. O chapéu de coro que trazia consigo,
estava ao lado, e o corpo já estava santificado (visto que já fazia três dias
de morto e não se decompôs).
Ao redor da pedra onde Raimundo Nonato foi encontrada
morto, nasceu uma carnaubeira como que cercando o local, dando umas três voltas
ao redor. Com o passar dos tempos, foram tirando as palhas, pedaços do tronco,
até mesmo a raiz da carnaubeira para fazer chá. As pessoas que tomavam do chá,
curavam-se dos males que tinham, embora a doença fosse incurável. Supunha-se
até que a carnaubeira era a mãe do santo, mandada por Deus. Fizeram então, no
mesmo local, uma capelinha de palha e começaram a festejar com cânticos,
orações e ladainhas o dia que ele havia morrido – 31 de agosto. A notícia começou
a espalhar-se sobre o santo milagroso e lá se vão 184 anos de tradição e
história pelas ruas e vielas da cidade de Vargem Grande da história de um santo
contada, respeitada e valorizada pelo seu próprio povo.
Valtervi Passos - Ascom
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