Defensoria Pública de Lago da Pedra consegue repatriação de maranhense que estava internado na Guiana Francesa
5
Comentários
![]() |
Raimundo retornou ao Brasil graças a intervenção dos defensores Alex Pacheco e Rafael Santos |
A Defensoria Pública de Lago
da Pedra (MA) conseguiu a repatriação do brasileiro Raimundo Lima Silva, que
estava internado em hospital na capital da Guiana Francesa, distante da família
e sem condições financeiras para voltar ao país de origem. Procurados pelos
parentes de Raimundo, em 22 de março último, os defensores públicos Alex
Pacheco Magalhães e Rafael Caetanos Alves Santos, titulares do núcleo regional
daquele município, resolveram a questão em menos de uma semana, possibilitando
o reencontro, marcado pela emoção, dos assistidos da DPE/MA, no estado do
Amapá.
“Vivenciamos o drama e a
angústia desses familiares serem substituídos pelos sentimentos de alívio e
repleta felicidade”, pontuaram os defensores públicos, classificando a atuação
defensorial como uma grande conquista.
Conforme relatado pelos
familiares, Raimundo Silva estaria residindo e trabalhando há cerca de cinco
anos em Suriname, capital de Paramaribo, onde presenciou o assassinato do seu
companheiro de trabalho. Após a tragédia, o brasileiro apresentou um quadro
clínico de depressão e trauma, sendo então levado para Caiena, ficando internado
no Hospital Centre Hospitalier Andrée Rosemon – CH Cayenne.
“Vulneráveis econômicos,
sociais e jurídicos, os familiares salientaram desconhecer o quadro médico
apresentado pelo nacional Raimundo, mencionando que o mesmo estava internado em
um hospital desconhecido, o que agravava o estado de desespero dos parentes.
Sem qualquer amparo familiar e financeiro, ele ainda estava com passaporte
vencido e não tinha conhecimento da linguagem do país estrangeiro em que se
encontrava”, contaram os defensores, ao justificar a necessidade de
repatriação, que se caracteriza quando um indivíduo que esteja fora do país,
não tenha condições e nem ajuda da família para se manter ou retornar para
casa. Sua viagem de volta pode ser excepcionalmente custeada pelo governo brasileiro.
Alex Magalhães e Rafael
Santos diligenciaram e conseguiram manter contato com o Consulado Brasileiro no
Itamaraty – Ministério das Relações Exteriores (MRE) e com o Consulado Geral do
Brasil em Caiena, buscando orientações e esclarecimentos. Em seguida, oficiaram
às autoridades consulares, solicitando providências no sentido de garantir a
transferência do nacional Raimundo para o território brasileiro, arcando o
governo com o pagamento de todas as custas e despesas necessárias.
No dia 25 de março, foi
encaminhada resposta formalizada pelo Itamaraty, acatando totalmente a
solicitação e o pedido defensorial, destacando que Raimundo Silva seria
transferido numa ambulância para a cidade de Oiapoque, no estado do Amapá. “Um
dia antes, os familiares chegaram a receber notícias de que Raimundo receberia
alta do hospital e que poderia ficar completamente desamparado no país
estrangeiro. Além disso, a família brasileira foi também comunicada que deveria
providenciar a quantia correspondente a € 1.500 euros para ser realizado o
transporte do paciente ao território brasileiro. O que não foi necessário”,
explicou Alex Magalhães, contando que, no dia do reencontro familiar,
representantes consulares acompanharam Raimundo Silva até o Brasil.
5 Comentários
Esse cabra é feio, deixava ele lá mesmo.
ResponderExcluirCuidado com oq vc fala imbecil
ExcluirE dessas pessoas que o Brasil precisa
ResponderExcluirVocê não tem obrigação nenhuma de achar ninguém bonito, mas tem obrigação dr respeitar os seus próximos.
ResponderExcluirFantástica atuação. Parabéns defensores pelo belo trabalho em favor da população
ResponderExcluir