Placar 4X3 – Por pouco o júri popular inocenta homem que matou mulher a facadas em Pedreiras
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Antônio José Soares da Silva foi condenado a 19 de prisão
em regime fechado, mas o resultado do julgamento popular foi apertado.
Réu e seus advogados de defesa |
O Tribunal do Júri Popular, reunido nesta terça-feira,
6, na Salão do Júri do Fórum da Comarca de Pedreiras (MA), condenou o réu Antônio
José Soares da Silva, de 58 anos, autor de homicídio contra Aidinê Ferreira da
Conceição, de 31 anos, morta a golpes de faca, no dia 5 de junho de 2016, no
interior da casa, onde morava no Conjunto Porto Seguro, próximo ao Clube
Chacal, bairro do Engenho, em Pedreiras
(MA).
Antônio José, como é conhecido o autor do crime, era
companheiro da vítima e assassinou a companheira com 11 perfurações, depois de
uma discussão entre o casal na madrugada. Após o crime o mesmo tentou se matar
com uma faca de serra, mas acabou se entregando a polícia no mesmo dia e, desde
então, cumpre pena no presidio de Pedreiras.
No julgamento, o advogado do réu, Dr. José Walterbi Nunes
Silva, assessorado pelo advogado Alisson Araújo, alegou a tese de legítima defesa e, por muito pouco, o acusado não
deixou o Fórum de Justiça pela porta da frente, completamente inocentado.
Por um placar
apertado, 4 a 3, os jurados condenaram Antônio José a 19 anos de prisão em
regime inicialmente fechado. O júri foi presidido pela juíza Larissa Tupinambá; o Ministério
Público foi representado pelo promotor de Justiça de Esperantinópolis Dr. Xilon
de Souza Júnior.
Em entrevista ao blogueiro Sandro Wagner, a juíza Larissa
Tupinambá mostrou satisfação com o resultado do julgamento.
“Eu fiquei muito feliz com o resultado do júri, porque em
alguns júris, a gente fica insegura, no tocante a decisão do jurado; mas neste júri a votação foi
coerente e adequada. Percebe-se que o homicídio foi
qualificado, praticado em circunstâncias cruéis e teve uma resposta eficiente da
sociedade. O réu está preso desde o cometimento do crime, no dia 5 de junho de
2016, portanto há 1 anos; como ele pegou uma pena de 19 anos, no regime de reclusão inicialmente
fechado, ele não faz jus à nenhum benefício e fica então no presídio”,
explicou.
Dr. José Walterbi, advogado de defesa, afirmou que acredita
na tese de legítima defesa, considerou que a pena aplicada foi extrapolada e
que vai recorrer também por conta do resultado do júri ter sido apertado.
“A votação foi 4 a 3, eu vi que o resultado poderia ser
outro, porque eu continuo afirmando a tese de legítima defesa. Eu já estou
preparando recursos, já tenho a tese, considerei a condenação injusta, porque a
pena foi muito alta, bem além da pena base de 12 anos e foi fixado em 19 anos.
O júri de 4 a 3 demonstra que a sociedade em peso não condenou, não houve
unanimidade no júri; por conta disso, vou fazer o recurso”, pontuou.
Entenda o caso, em continua...
No final da manhã de domingo, do dia 5 de junho de 2016,
Aidenê Ferreira da Conceição, 31 anos, foi assassinada com golpes de faca desferidos
pelo seu companheiro, Antônio José Soares da Silva. O feminicídio aconteceu no
Conjunto Porto Seguro, Bairro do Engenho, em Pedreiras (MA).
Aidinê. a vítima, tinha ganhado uma moto Pop no dia das mães realizado em Trizidela do Vale |
A vítima foi morta dentro de casa; o casal chegou em casa
na madrugada depois de uma festa; Aidenê disse ao companheiro que iria dormir
na casa de sua mãe. Ele não aceitou, afirmou que ela teria que dormir na casa
dele e por conta disso, iniciou uma forte discursã; logo em seguida, Antônio
José deferiu os golpes de faca. O acusado alegou que a vítima tentou contra a
vida dele armada com uma faca tipo peixeira.
A população chamou a polícia, a casa foi cercada pela PM
do 19º Batalhão de Pedreiras e a Polícia Civil; cercado, o agressor tentou
contra sua própria vida, no entanto, acabou se entregando. Com vários
ferimentos pelo corpo, produzidos contra si mesmo, Antônio foi inicialmente
encaminhado para o hospital para receber os primeiros socorros, depois de
liberado para ser apresentado na DP de Pedreiras, onde se encontra preso a
disposição da justiça.
O corpo de Aidenê com marcas de 11 perfurações no tórax e
no peito foi levado para o necrotério do Hospital Geral de Pedreiras. O caso
foi registrado como feminicídio e violência doméstica e familiar.
13 Comentários
Ainda tem gente q vota a favor desse demônio,mas entendo é por q são pior q ele.Ele era pra ter pegado era pena máxima 30 anos é o q esse capeta merece ....
ResponderExcluirSe nesse Brasil existisse justiça esse miserável merecia ser morto cortado em pedaços ainda vivo pra ele sente a dor
ResponderExcluirPq nem toda pena do mundo é suficiente pra ele pagar pelo oque ele fez... Pela dor que ele deixou em duas crianças e na família dela.. um covarde desse merece é apodrecer na cadeia
É preciso uma seleção mais apurada para escolher jurados.
ResponderExcluirO que levou esses três ipocritas a votar não pela condenação desse assassino
Era para ser 7x0
ResponderExcluirA morte está banalizada que eu não me surpreenderia se ele fosse inocentado.
ResponderExcluirA mulher teve 11 perfurações, ainda alegou legítima defesa, me poupe.
ResponderExcluirRapaz ele merecia era morre lá essa pena foi pouca quem se acabou foi ela deixa dois filhos. Ainda tem gente q defende um monstro desse. Palhaçada
ResponderExcluirAinda tem gente que tem pena desse mostro deus que mim perdoe ele merecia era morre aos poucos
ResponderExcluirRaça ruim affsss
ResponderExcluirEsses que defende troca de lugar com ele....merecia era morrer e ir sentar no colo do capeta .
ResponderExcluirSe eu tivesse la sendo jurado seria 3x4,e o homem tava solto
ResponderExcluirhttp://g1.globo.com/ro/vilhena-e-cone-sul/noticia/jovem-que-matou-ex-no-ato-sexual-tem-pena-reduzida-de-13-para-8-anos-em-ro.ghtml isso é muito pior.
ResponderExcluirQue horror
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