Cliente constrangida e acusada de furto aciona supermercado de Bacabal na justiça
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Um caso ocorrido no último
dia 09 de agosto no interior de um estabelecimento comercial, localizado à
margem da rodovia BR-316, em Bacabal, virou caso de polícia após cliente
procurar a delegacia para registrar boletim de ocorrência.
A estudante Maria Letícia
Sousa Freitas, de 24 anos, moradora da rua da Paz, bairro Coelho Dias,
comunicou à autoridade policial que encontrava-se na Brasil Atacarejo fazendo
compras e, depois de efetuar o pagamento, na saída foi abruptamente abordada
por seguranças que, na frente de funcionários e outros clientes, alegaram que a
mesma tinha subtraído um reparador de pontas [de cabelo] e, ainda de acordo com
os argumentos dos seguranças, o suposto furto teria sido registrado pelas
câmeras do circuito interno de vigilância.
Continua...
Após ser revistada e o
produto não ter sido encontrado, Maria Letícia foi encaminhada à sala onde fica
a central de monitoramento e, neste intervalo, pediu, via celular, a ajuda de
seu namorado que logo chegou.
Na referida sala estava o
gerente do estabelecimento na companhia de um policial militar identificado
pela cliente como Cabo Augusto.
Ao verificar as imagens das
câmeras foi constatado que, na realizada, a cliente não havia cometido nenhum
furto, antes, porém, ela ainda foi questionada se o reparador não estaria
escondido em outra parte.
Diante da situação que
submeteram a cliente, a direção se ateve a pedir desculpas pelo
constrangimento, já Maria Letícia, bastante abalada emocionalmente, procurou a
Delegacia do 1º Distrito Policial onde foi confeccionado o B. O.
A cliente também já buscou o
auxílio de uma advogada que dará prosseguimento ao que o caso requer.
Casos de excessos por parte
do comércio são registrados com frequência em Bacabal. Em março desse ano, por
exemplo, Rhelme Souza, de 36 anos, moradora do residencial Cidade Jardins,
procurou o Blog do Sérgio Matias para denunciar a omissão da gerência de uma
loja de departamentos localizada na rua Getúlio Vargas. De acordo com ela, por
volta das 11 horas da manhã daquele dia o aparelho celular de sua filha foi
furtado do interior da Loja.
Ainda segundo Rhelme,
enquanto a sua filha testava um calçado, colocou o celular (Samsung Galaxi J3)
na cadeira ao lado e, pouco tempo depois, deu por falta do aparelho que tem
apenas dois meses de uso.
As duas foram imediatamente
à gerência para tentar identificar, através das câmeras do circuito interno de
segurança, a pessoa que havia cometido o furto, mas, entretanto, a responsável
pela loja teria negado o acesso às imagens, alegando que isso só poderia ser
feito por determinação judicial.
A vítima reclamava que
vendedores e seguranças também não colaboraram.
Do Blog do Sérgio Matias
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