MP pede afastamento do prefeito de Porto Franco (MA) por fraudes em licitação
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De novo...
Promotores dizem que contração irregular envolve mais de R$ 1 milhão. Foi constatado superfaturamento nas notas fiscais emitidas por empresa
Nelson Horácio, o poçãopedrense que foi eleito prefeito em Porto Franco |
O Ministério Público do
Maranhão pede à Justiça que afasta o prefeito de Porto Franco, Nelson Fonseca,
e outros agentes públicos envolvidos em uma suspeita de desvio de mais de R$1
milhão de verba pública. Estão à frente da Ação Civil Pública os promotores
Gabriel Sodré Gonçalves e Paulo Roberto da Costa Castilho.
De acordo com as
investigações do Ministério Público, uma série de irregularidades foram constatadas
em um processo licitatório para a compra de carnes pelas secretarias de
Educação, Saúde e Assistência Social de Porto Franco. Por isso, o MP pede
punição para o prefeito Nelson Fonseca e também para os membros da Comissão
Permanente de Licitação (CPL) Joel da Silva Sousa, Emerson Barbosa da Silva e
Rosenira Gomes Cardoso.
É ré no processo ainda a
ex-secretária adjunta municipal de Planejamento, Orçamento, Gestão e Finanças,
Soraya Rejane Macedo Fonseca, e os responsáveis pela empresa Casa de Carnes Fortaleza
LTDA-ME, que são Carlos Eduardo Gomes Rocha e José Danilo da Silva Andrade, e o
contador Glauco Lima Labre.
A Ação Civil Pública
investiga o caso que começou com o pregão presencial 027/2017, realizado em
abril, e que resultou na contratação da Casa de Carnes Fortaleza LTDA-ME. Os
promotores acharam estranho o valor envolvido e a empresa vencedora do
processo, pois “um açougue de pequeno porte foi contratado para fornecimento de
carne bovina no valor de R$ 1.184.550”.
O MP confirmou que os donos
do açougue, Carlos Eduardo Gomes Rocha e de José Danilo da Silva Andrade, são
da família de uma doadora da campanha eleitoral do prefeito Nelson Fonseca.
Aprofundando as
investigações, os promotores disseram que verificaram a prática de
superfaturamento. A carne de segunda foi vendida 123% a mais do que o preço
praticado no mercado e carne de sol 99% a mais.
Constataram ainda a “mudança
na razão social do açougue para participar do pregão, a obtenção irregular de
alvará sanitário e a falsificação de atestado de capacitação técnica, sob o
nome de uma churrascaria, cujo dono negou a expedição do documento”.
A Casa de Carnes Fortaleza
tinha outra barreira para participar do certame, mas que não foi observado pela
Comissão de Licitação. “De acordo com a legislação, as empresas devem ter
capital social de, pelo menos, 10% dos valores dos certames. A Casa de Carnes
Fortaleza tem capital social de R$ 50 mil, o que restringe a participação da
empresa somente em procedimentos licitatórios de até R$ 500 mil”, informou o
Ministério Público.
Fonte: G1
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Tem mesmo e que afastar esse s pilantras e fechar esses açougues também. Vejam também a empresa de limpeza publica que e do prefeito de Poção de Pedras Abram o olho meu povo
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