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Governador Flávio Dino visita o Hospital de Presidente Dutra - Imagem de arquivo 

Repercute na classe médica e entre os demais profissionais da área de saúde, a nota divulgada no último final de semana, pelo Dr. Mauro Cesar Oliveira, presidente da Associação Médica do Maranhão (AMB-MA). A nota, postada em vários grupos de Whatsapp, informa que aconteceu uma reunião de emergência, no último dia 30.08, na sede da Secretaria Estadual de Saúde (SES), para discutir a crise que afeta os serviços de saúde mantidos pelo Estado. Participaram da reunião, secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula; secretária adjunta Carla Trindade; secretário de Articulação de Políticas Públicas, Marcos Pacheco; vários diretores de unidades de saúde do Estado, técnicos da SES; e representantes da classe médica, o presidente da AMB e o Dr. Carlos Frias, do Sindicato dos Médicos.

O teor do que foi discutido na reunião revela que a conta da Saúde no Governo do Maranhão não fecha (falta de recursos, hospitais sem estrutura básica, sem leitos, sem medicamentos, médicos com salários em atrasos, etc, clique aqui), e que o sistema de saúde ofertado pelo governo do Estado, que está caótico, caminha para a falência. No encontro, várias proposições foram apresentadas com objetivo de evitar o caos ainda maior.  

Ainda conforme a nota, hoje, dia 03/09, ocorrerá uma nova reunião no auditório do Fórum, com a presença do Juiz Dr. Douglas Martins, onde haverá uma apresentação para gestores municipais (prefeitos e secretários etc.) sobre a experiência cearense de consórcios.


Leia a nota do Dr. Presidente da AMB-MA, Dr.  Dr. Mauro Cesar Oliveira. 

Prezados colegas

Fora apresentado o quadro insustentável atual em que a conta da saúde não fecha.

Mensalmente existe um déficit de milhões entre o que a secretaria de saúde dispõe e o que precisa pagar e que, a persistir essa situação, em pouco tempo o sistema estará quebrado como já ocorreu em outros estados.

Após as discussões foram adotadas algumas diretrizes:

1. Criação de uma comissão interna da secretaria para gestão da crise.

2. Dr. Marcos Pacheco propôs, com nosso apoio, uma comissão externa liderada pelas entidades médicas que também apresentará sugestões.

3. Todas as propostas que possam colaborar com a solução dos problemas serão bem vindas.

4. Em geral, as medidas mais prováveis, e de maior impacto, dizem respeito à redução de serviços de baixa produtividade e alto custo, priorizando os recurso do estado em atividades macro regionais e essenciais.

5. Exigir dos municípios maior participação na atenção primária de acordo com os recursos que recebem no Ministério da Saúde.

De nossa parte, além da proposição de soluções, defendemos a situação dos médicos que hoje prestam serviços em unidades que possivelmente serão transferidas para municípios ou terão serviços reduzidos. Buscando análise individual de cada caso e a relocação quando possível.

Questionamos também a irregularidade dos pagamentos, a redução de valores e a contratação de empresas de outros estados quando temos profissionais que podem suprir a necessidade dos serviços.

Na noite da última quinta feira 29/08, a direção da AMB-MA esteve reunida com presidentes de várias sociedades estaduais de especialidades de onde já foram apresentadas algumas propostas.

Toda a classe médica, indistintamente, poderá contribuir com sugestões.

Na próxima terça, dia 03/09, ocorrerá uma nova reunião no auditório do Fórum, com a presença do Dr Douglas, onde haverá uma apresentação para gestores municipais (prefeitos e secretários etc.) sobre a experiência cearense de consórcios.

Será feita pelo ex-secretário estadual de saúde, Dr. Javi.

A proposta, em linhas gerais, é fazer uma discussão sobre a implantação de consórcios nas nossas regiões de saúde, como forma de reduzir custos, através de rateio compartilhado e aquisições em larga escala; também melhorar os fluxos dos pacientes com serviços mais resolutivos nas próprias regiões de saúde.


Mauro Cesar Oliveira
Presidente da Associação Medica do Maranhão (AMB-MA)

Mais 

Médicos que prestam serviços para o governo do Estado entram no 4º mês com salários atrasados - https://www.carlinhosfilho.com.br/2019/08/medicos-que-prestam-servicos-para-o.html




Saúde no Maranhão entra em colapso - https://imirante.com/oestadoma/noticias/2018/05/26/saude-no-maranhao-entra-em-colapso/

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4 Comentários

  1. Esse caos já era previsível diante da falta gestão, a operacionalização da Saúde no Estado foi entregue, irresponsavelmente, a interesses políticos de aliados do Governo um exemplo foram as Direções de Hospitais que foram entregues a pessoas sem o minimo de experiencia e sem nenhum vinculo com a área de saúde, o que vemos são profissionais sem nenhum compromisso e que estão nos cargos por força política.Ricardo Murad , por mais irresponsável que fosse,jamais admitiria que a contratação de profissionais que não tivessem nenhuma ligação com a saúde. Agora o povo que assuma a conta.LAMENTÁVEL.

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  2. Todo o governo Flávio Dino é um fiasco, ele quebrou o erário, o estado deve bilhões a fornecedores, esse incompetente agora colocou na cabeça de ser presidente da repúblíca, com que argumentos ?
    O Estado nunca atrasou 4, 6 ou até 10 meses os fornecedores, nunca teve 38 secretarias, nunca teve tantos incompetentes e desqualificados em cargos importantes.

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    1. Mais uma gestão voltada ao socialismo fracassado, tem os cabeças que se dão bem com isso mas a massa de manobra que são os que mais sofrem, apanham, apanham e não aprendem.

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  3. Flavio dino 2022 presidente da republica.

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