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Foi o que constatou a PNAD COVID19 referente ao mês de setembro, desenvolvida pelo IBGE


Em setembro, no Maranhão, de acordo com os dados da edição mensal da PNAD COVID19, divulgada nesta sexta-feira (23) pelo IBGE, 297 mil pessoas (4,2% da população do estado) apresentaram algum dos sintomas relacionados à síndrome gripal e que podiam estar associados à Covid-19. Em agosto, 458 mil pessoas (6,5% da população total) disseram sentir algum dos sintomas.

Em relação aos sintomas conjugados – perda de cheiro ou sabor; febre, tosse e dificuldade de respirar; e febre, tosse e dor no peito –, em setembro, 35 mil maranhenses (0,5% da população) relataram sintomas. Número menor que o registrado em agosto, quando 68 mil pessoas apresentaram sintomas conjugados, o equivalente a 1,0% da população.

Dentre as pessoas que apresentaram sintomas conjugados, 14 mil procuraram atendimento em estabelecimento de saúde no Maranhão em setembro, 11 mil a menos que o registrado em agosto. Quanto aos que apresentaram sintomas isoladamente, 59 mil procuraram atendimento em setembro, 23 mil a menos que no mês anterior.

O número de maranhenses que fizeram algum teste de diagnóstico da Covid-19 chegou a 623 mil em setembro, o equivalente a 8,8% da população do estado. Destas, 227 mil (3,2%) testaram positivo. Em agosto, 522 mil pessoas haviam feito o teste e 183 mil receberam o diagnóstico da doença.


No que diz respeito à presença de itens básicos de limpeza e proteção nos domicílios, a pesquisa apontou que em 99,4% dos lares maranhenses estavam presentes sabão e detergente; em 94,7%, estavam presentes álcool 70% ou superior (em gel ou líquido); em 99,3% dos lares havia máscaras; em 28,2%, luvas descartáveis; e, em 98,2% dos domicílios foi registrada a presença de água sanitária ou desinfetante.

População desocupada apresenta novo recorde

A população desocupada no Maranhão, que era de 248 mil pessoas no começo da pesquisa (maio/2020), passou para 481 mil em setembro, um recorde da série histórica. Na comparação com agosto, mais 36 mil pessoas ficaram sem emprego.

A taxa de desocupação chegou a 19,2% em setembro, um aumento de 1,1 ponto percentual frente ao mês anterior (18,1%). A taxa apresentada pelo Maranhão é a segunda maior do país, menor apenas que a registrada no estado da Bahia, 19,6%.


Quanto às pessoas que não estavam ocupadas e que gostariam de trabalhar, mas não procuraram emprego por conta da pandemia, o Maranhão apresentou percentual de 31,9% em setembro, número ligeiramente menor que os 32,8% registrados em agosto.

A Proxy da Taxa de Informalidade (percentual de pessoas ocupadas como trabalhadores informais em relação ao total de pessoas ocupadas) foi de 52,6%, em setembro, no Maranhão, mantendo-se estatisticamente estável frente ao registrado em agosto (52,3%).

A PNAD COVID19 constatou ainda que, em setembro, o percentual de domicílios onde algum morador recebeu algum auxílio para combater os efeitos da pandemia foi de 63,7% no Maranhão. Em agosto, eram 65,5% do total de domicílios do estado. O percentual do Maranhão em setembro foi o 2º maior dentre as Unidades da Federação, menor apenas que o registrado no Amapá, 68,4%.

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