Prefeitos que se negam a cooperar com transições estão na mira do MP do Maranhão
Nesta semana, o blog denunciou que o prefeito de Paulo Ramos, Deusimar Serra (PCdoB), está se negando a cooperar com a equipe de transição nomeada pelo prefeito eleito, Adailson Machado (PP). Segundo informações, Deusimar Serra, que não foi reeleito, além de não cooperar com o governo que toma posse no próximo dia 1º, também abandonou o município, gerando caos.
“O prefeito Deusimar abandonou a cidade. Tá um caos aqui. Não tem mais coleta de lixo, mandou Fecha todas as UBS, demitiu todos os médicos, Paulo Ramos hoje só tem um médico que é concursado e atende somente no final de semana. O prefeito até o momento não pagou os funcionários. O negócio tá feio por aqui”, informou um morador conhecido por Madson.
Caso Deusimar Serra e outros gestores (Padre Jozias de Peritoró?), persistam nesse comportamento, eles entrarão na mira do MP Público do Maranhão.
Leia:
Procurador
geral de Justiça, Eduardo Nicolau, quer aperto na fiscalização da transição
Por Clodoaldo Correa
Promotorias de Justiça de todo o estado adotaram medidas para fiscalizar e garantir uma transição regular da chefia do poder Executivo municipal, nas cidades maranhenses, onde houve mudança em razão das eleições. O procedimento segue na mesma linha da orientação expedida pelo procurador-geral de justiça, Eduardo Nicolau, no início do mês de novembro.
O objetivo é garantir regularidade e transparência nas transições, evitando entre outros problemas, a interrupção dos serviços públicos municipais. Outra finalidade é orientar a futura gestão para que seja transparente e obedeça aos princípios da legalidade.
Entre as medidas, foi sugerido o encaminhamento de Recomendação destinada aos atuais e futuros gestores, que concede os prazos de cinco dias para a formação da equipe de transição mista e 10 dias para que sejam prestadas informações à Promotoria de Justiça sobre o cumprimento das providências indicadas no documento.
Em caso de desobediência, o Ministério Público poderá
adotar medidas extrajudiciais ou judiciais, incluindo assinatura de Termo de
Ajustamento de Conduta e ajuizamento de Ação Civil Pública, para exigir
transparência nos processos de transição.
3 Comentários
Não foram reeleitos,agora vão roubar esse resto de mandato,deveria existir uma lei pra prender esses políticos safados
ResponderExcluirOs caras não estão nem aí para ministério público.Eles tem costas largas e nada acontecerá.
ResponderExcluirÉ muita canalhice de tais gestores.Os caras acham que são donos da coisa pública e fazem o que bem atendem.
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