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Com 6% dos brasileiros imunizados e baixa velocidade na aplicação de doses, país está longe de proteger toda sua população

Drive-thru para a vacinação de idosos com idade entre 72 e 74 anos montado em São Paulo GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO - 19.03.2021

O Brasil tem uma missão desafiadora pela frente se quiser vacinar metade da sua população até julho contra a covid-19, como afirmou o ministro da Saúde Eduardo Pazuello nesta semana. Com uma população de 212,56 milhões de habitantes e pouco mais de 13 milhões doses aplicadas até as 19h desta sexta-feira (19), o país era o 73º colocado no ranking proporcional de imunização (a cada 100 habitantes).

Em valores absolutos, o país está entre os que mais vacinam no mundo – quinto colocado até ontem à noite, atrás dos Estados Unidos e Reino Unido –, mas a análise dos sites de monitoramento mundial mais respeitados indicam que o Brasil ainda está longe de ter sua população inteiramente protegida da pandemia.

Os números são do site Our World in Data, organizado por pesquisadores da Universidade de Oxford, do Reino Unido.

Segundo os cálculos dos cientistas da instituição britânica, apenas 6,12% do maior país da América do Sul recebeu ao menos uma injeção de imunizante. E a velocidade média, em um intervalo de sete dias, era, nesta sexta-feira, de 0,15 dose aplicada para cada grupo de 100 pessoas.

Para se ter uma ideia, o pequeno território de Gibraltar, com pouco mais de 33 mil habitantes, líder no ranking proporcional, tem 148,35 doses aplicadas para cada grupo 100 pessoas. Isso porque, a depender do imunizante, são necessárias mais de uma dose, caso por exemplo das administradas no Brasil. A velocidade média de vacinação em sete dias por lá, nesta sexta, era de 2,16 injeções por dia.

Ao se levar em consideração apenas a segunda dose, que no caso do Brasil é mandatório em função das características das vacinas disponíveis, o panorama é ainda pior. De acordo com outro site de monitoramento mundial, o da Bloomberg, apenas 1,9% da população foi completamente imunizada até as 19h desta sexta. Israel, por exemplo, tem quase metade (49,7%) de seus habitantes totalmente protegidos contra a pandemia do novo coronavírus.

Ritmo lento

A vacinação no Brasil começou em 17 de janeiro, logo após a Anvisa autorizar de forma emergencial a aplicação da CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, e a CoviShield, da Oxford/AstraZeneca/Fiocruz.

A pouca quantidade de doses, decisões políticas equivocadas e a corrida mundial por imunizantes em meio a uma pandemia nunca antes vista na história da humanidade explicam a lentidão no ritmo de vacinação, afirmam especialistas.

Fonte - R7

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3 Comentários

  1. Que matéria mal escrita e conflitante. O título menciona "ranking", no texto "73° proporcional", em seguida afirma "Em valores absolutos, o país está entre os que mais vacinam no mundo – quinto colocado". Percebe-se que o "5°" foi escrito por extenso, a pergunta: por quê? Criar confusão. Isso é o jornalismo de esquerda, foi incapaz de ver o PT roubando o Brasil.

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  2. Se o Brasil fosse Gilbratar ou Israel, já teria vacinado 100% da população. O Brasil tem população de 212.000.000 de habitantes, Gilbratar 33.000 aprox e Israel 9.500.000. O Brasil já aplicou 11.000.000 de vacinas, pelo menos uma dose. Isso é informação.

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  3. seis por cento de um total de duzentos e vinte milhões de habitantes, façam as contas!

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