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 Crime aconteceu em junho de 2020, na região da Lagoa da Jansen, em São Luís. Réu vai cumprir a pena em regime fechado.

Raimundo Cláudio Diniz (à esquerda) confessou ter matado o publicitário Diogo Costa (à direita) após uma briga de trânsito. 

Raimundo Cláudio Diniz foi condenado na quarta-feira (29) a 16 anos e seis meses de prisão pelo assassinato do publicitário Diogo Adriano Costa Campos no dia 16 de junho de 2020, em São Luís. A defesa disse que vai recorrer da decisão.

O julgamento foi presidido pelo juiz José Ribamar Goulart Heluy Júnior e aconteceu durante todo o dia na 4ª Vara do Tribunal do Júri, situado no Fórum Desembargador Sarney Costa. Na sentença, o juiz disse que o crime foi premeditado.

O juiz não concedeu ao réu o direito de de recorrer da decisão dos jurados em liberdade, pois Raimundo já cumpre pena de 12 anos e seis meses de prisão referente ao roubo e receptação do carro usado no dia do assassinato.

Raimundo Cláudio Diniz foi denunciado pelo Ministério Público do Maranhão (MP-MA) pela suposta prática do crime de homicídio qualificado por motivo fútil e mediante recurso que reduziu a possibilidade de defesa da vítima.

De acordo com a denúncia, o acusado matou o publicitário com um disparo de arma de fogo durante uma discussão de trânsito na região da Lagoa da Jansen, em São Luís. Diogo era sobrinho-neto do ex-presidente da República, José Sarney, e era pai de uma menina.

Investigações

A polícia observou imagens de câmeras de segurança e conseguiu identificar que um carro vermelho, de placa PTJ-2844, estava envolvido no homicídio do publicitário e era conduzido por Raimundo Cláudio Diniz.

De acordo com a Polícia Civil, o acusado confirmou que estava dirigindo o veículo vermelho, com outras duas pessoas abordo, quando se envolveu com uma briga de trânsito com o publicitário. Após uma discussão, ele sacou uma arma de fogo e deu um tiro que acertou o pescoço da vítima, que não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Em depoimento, Raimundo Cláudio também confessou que arma usada no crime e o veículo haviam sido roubados três dias antes do crime em uma área nobre da capital maranhense.

Fonte: G1

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