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ONG International promove ocupações presenciais e on-line em instituições públicas e privadas para o movimento Meninas Ocupam em SP, MA, PI e BA.


Enquanto muitas crianças vão aproveitar o dia ganhando presentes, brincando ou mesmo sem essas coisas, com o dia passando em branco, outras meninas, desde o início do mês vão ocupar lugares e locais estratégicos, cargos públicos e privados, em organizações e veículos de comunicação durante todo este mês de outubro, para chamar atenção para a necessidade de desenvolver o potencial das meninas.

11 de outubro é o Dia Internacional da Menina e Dia Estadual da Menina, estabelecido pela Organização das Nações Unidas no final de 2011. 

O intuito é reconhecer os direitos das meninas e os desafios únicos que elas enfrentam em todo o mundo.

Segundo a ONG Plan International Brasil esse gesto simbólico tem como objetivo criar oportunidades significativas para as meninas participarem em lugares onde tradicionalmente não são vistas nem ouvidas, para ilustrar o direito de todas as meninas de acessar as mesmas oportunidades que meninos e adultos. 

Assim como no ano passado, algumas ocupações também estarão no espaço digital, especialmente em perfis de redes sociais. 

Em São Luís, elas ocuparão lugares na  Secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular (presencial); nas redes sociais do Governo do Estado do Maranhão, com o governador Flavio Dino; nas redes sociais de digitais influencers como Helô Batalha, Carol Alves, Karol Barros; no Banco Mercedes (presencial); no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IFMA (presencial); na Prefeitura de São Luís; na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão (ALEMA) – Gabinete da Deputada Estadual Daniela Tema e TV Assembleia (presencial); na Secretaria de Educação do Governo do Estado do Maranhão – SEDUC (presencial); na Defensoria Pública (presencial); na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente – DPCA (presencial); e ainda em espaços de Codó, Timbiras, Peritoró.

No Ministério Público do Maranhão (MPMA), três meninas assumirão cargos de liderança: uma ocupará a cadeira do procurador-geral de justiça, Eduardo Nicolau; outra ficará no lugar da diretora da Escola Superior do MPMA, Karla Adriana Farias Vieira; e uma terceira assumirá a coordenação do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude (CAOp Infância) no lugar do coordenador Gleudson Malheiros.

Além disso, o MPMA está com a exposição coletiva “Ser Menina: Direito à vida, descobertas e conquistas” com trabalhos que reúnem obras dos estudantes do Centro de Ensino Maria José Aragão, da Cidade Operária, e da Fundação Justiça e Paz se Abraçarão, produzidas em oficina ministrada pela artista plástica e arquiteta Cláudia Sopas.

Uma parceria com a Fundação Justiça e Paz se Abraçarão, localizada no bairro da Cidade Olímpica, na capital maranhense, proporcionou um segundo grupo de obras. 

As quinze jovens reunidas na oficina, todas moradoras da macrorregião de São Luís, com idade entre 11 e 25 anos, são atendidas pelo projeto Menina Cidadã. O projeto é focado no empoderamento de meninas, na luta por direitos, arte e cultura e em temas como a pobreza menstrual, uma questão de saúde pública que afeta diretamente a vida escolar das meninas.

Fake News

O estudo global “Verdades e Mentiras – As meninas na era da desinformação e das fake news”, se concentrou em entender o impacto da desinformação e das fake news associado a um olhar de gênero e mostrou que 87% das meninas disseram que as fake news afetaram negativamente suas vidas. 

O movimento Meninas Ocupam também faz parte da campanha Meninas pela Igualdade. No país, o estudo apontou que 72% das participantes receberam alguma fake news sobre a pandemia; 32% acreditaram em uma fake news sobre a Covid-19 e 22% questionaram a necessidade de tomar a vacina.

Fonte - O Imparcial

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