Compartilhe essa Notícia:

No último sábado (12) repercutiu na região o relato de uma paciente em Trizidela do Vale que deu luz à uma criança em casa. Essa paciente havia entrado no Hospital de Trizidela do Vale, buscou atendimento na noite da última sexta-feira (11) e foi liberada para casa, onde teve a criança praticamente sozinha. 

A secretária de saúde, Fabiana Meireles, na presença de outros profissionais da saúde de Trizidela do Vale, explicou o que culminou com a situação triste e rebateu acusações de erro médico ou irresponsabilidade por parte da equipe do hospital.  

Na ocasião, o médico plantonista que é bastante experiente em parto normal e cesariana, atendeu a paciente que tinha 38 semanas de gestação. Porém, vale frisar que essa não é a idade gestacional propícia para o parto, que é em torno de 39 a 40 semanas. 

Por ela estar nesse estágio e possuir na ocasião apenas 1 centímetro de dilatação, o médico, atendendo às normas do Ministério da Saúde de que ela não é uma paciente indicativa de internação (o correto é acima de 3 centímetros), abriu a opção para que a mesma voltasse à sua residência se quisesse e, se sentisse dor, poderia retornar para o hospital. 

Porém, o médico também perguntou à mulher se ela queria continuar na unidade, recebendo uma resposta negativa. A justificativa da paciente é que ela morava perto do hospital. 

"Ela era uma paciente já na quinta gestação, estado esse que tem grande probabilidade de evoluir rápido, porém, temos de analisar todo o contexto. Normalmente, essa paciente não era para evoluir para um parto tão rápido, mas é uma situação atípica que pode acontecer.", disse a secretária Fabiana Meirelles.   

A secretária também aproveitou para responder certas alegações da paciente a respeito dos profissionais da saúde que a atenderam: "Os médicos que atuam na atual gestão não são diferentes dos da anterior. O que fizemos, na verdade, foi aprimorar e qualificar mais ainda o serviço. E sobre a demora da chegada da ambulância que ela menciona, sabemos que a ambulância chegou no tempo da equipe receber a informação, entrarem no veículo e irem até o endereço da família.", continuou.

Deibson Balé que, por ser médico, é um gestor que prioriza a saúde sabe que incidentes como esse infelizmente podem acontecer. O profissionais da saúde que atuam no Hospital Municipal de Trizidela do Vale são experientes, vem atuando há muito tempo e recebem treinamentos, mas certas circunstâncias atípicas podem ocasionar em situações complexas. 

Já são muitos os investimentos aplicados na saúde, seja na atenção básica ou na média complexidade. Trizidela do Vale conta hoje com um serviço mais avançado, incluindo sala de pré-parto, centro de imagem e equipamentos modernos.

Para mais detalhes sobre o ocorrido, veja a entrevista na íntegra com a Secretária Fabiana: 

Entrevista com o repórter Ricardo Farias.
⬇️⬇️ COMENTE AQUI ⬇️⬇️

1 Comentários

  1. Se ela não fosse uma gestante experiente como seria?
    Isso tem que ser investigado. Como é que uma gestante está sentindo dor e o médico manda embora para casa?
    E se a criança tivesse morrido? Ou se a gestante tivesse morrido? Quem seria a culpa? O médico tem que assumir o seu papel de médico e suas responsabilidades. A tranquilidade que a secretária de saúde fala jogando a responsabilidade para a gestante. Se o médico fosse competente e experiente teria internado a gestante e realizado o parto.

    ResponderExcluir