Presidente da Famem Erlanio Xavier, quer posicionamento claro de MP e Judiciário sobre contratação de shows por prefeituras.
A Federação dos Municípios do Estado do Maranhão abriu
diálogo com o Ministério Público do Estado do Maranhão sobre as decisões que
causaram a suspensão dos festejos juninos em diversos municípios do estado.
O presidente da Famem e prefeito de Igarapé Grande, Erlanio
Xavier, reclama sobre as decisões judiciais provocadas por ações civis públicas
que tiveram como consequência o distrato de vários procedimentos firmados com a
devida transparência e rigor da lei da licitação. A própria Lei permite
claramente a contratação de profissional de qualquer setor artístico,
diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela
crítica especializada ou pela opinião pública, o que é o caso dos artistas nacionais
de renome contratados para festas juninas.
“É razoável que o Ministério Público interfira na defesa
dos preceitos constitucionais e a garantia de direitos estabelecidos pela Carta
Magna, mas é necessário que haja clareza e uniformidade nestas decisões. Assim,
temos a situação injusta na qual um município pode realizar sua tradicional
festa junina, movimenta economia, atrai recursos, e o outro não pode fazê-lo
através de decisão judicial tendo a situação semelhante ao outro. É preciso
isonomia”, afirmou.
Erlanio lembrou que o próprio governo do Estado está
investindo R$ 25 milhões na festa junina, mesmo tendo problemas em outras áreas
para solucionar. “Por que se fala que um município não pode realizar sua
festividade pelo fato de carência em outra área da gestão? Qual o parâmetro? Se
considerarmos as carências do Estado, que vive uma crise no sistema de
transporte de ferry boat, muitas estradas estaduais danificadas, não haveria os
gastos em curso com o São João do governo”.
Erlanio Xavier ressaltou o direito à cultura previsto na
Constituição Federal que está sendo usurpado por decisões que frustram a
população que durante dois anos teve que permanecer em isolamento devido à
pandemia da Covid-19.
“Estamos superando um período traumático para todos. É
claro que entendemos o compromisso com as prioridades da administração pública,
mas temos que entender que dentro da razoabilidade está o lazer e a cultura. A
proibição dos contratos na véspera do evento atinge também os artistas locais,
o barraqueiro que gastou comprando seus produtos, o mototaxista, enfim, todos
que contavam com a cadeia da festa junina”, disse Xavier.
O presidente da Famem manterá agenda durante a semana com o
Procurador Geral de Justiça e com o presidente do Tribunal de Justiça do Estado
para equalizar o posicionamento em relação aos gastos previstos em orçamento.
14 Comentários
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ResponderExcluirpois é......
Excluirvrdd! esse negocio de festa é balela
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ResponderExcluirno Brasil inteiro é assim
ExcluirAcho q o ministério público tá certo muinto dinheiro pra essas banda esse dinheiro tinha q fazer era colégio fazer hospital da sexta básica pra pessoas
ResponderExcluirÉ verdade
Excluirconcordo, gente passando necessidade e eles preocupados com festa
Excluireu concordo
ResponderExcluirtmj
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ResponderExcluirEssa lei devia ser aplicada só quando os problemas dos municípios fossem minimizados , agora usarem o dinheiro público para bancar festas? Tá de brincadeira, é como diz a música do Zezo, se as coisas andam pratas ,contrata uma banda e faz uma festa e aí se torna o melhor prefeito, esses políticos só pensam em se promoverem !
ResponderExcluiresse bandido era para esta era preso
ResponderExcluirVerdade dar cesta para o povo de Bernardo
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