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Qualquer um pode ajudar com dinheiro, alimentos ou até com trabalho voluntário. Nesse primeiro mês de campanha, a ONG Ação da Cidadania arrecadou 500 toneladas de alimentos.



A campanha nacional contra a fome completa nesta segunda-feira (15) um mês com arrecadação equivalente a 2,5 milhões de pratos de comida. E é preciso mais

Dentro de cada pacote não tem só arroz, feijão, macarrão. Tem também a satisfação da missão cumprida. É a primeira entrega de uma empresa criada para unir quem quer fazer boas ações e quem precisa de ajuda. E quando souberam da campanha contra a fome da ONG Ação da Cidadania, os fundadores decidiram entrar nessa corrente.

“O efeito de rede é uma das coisas mais poderosas hoje em dia, ainda mais com os meios de comunicação que a gente tem. É muito importante todo mundo estar junto”, diz o fundador da Magikk, Taz de Alencar.

A primeira doação foi de 15 cestas básicas e 15 kits de higiene, mas ele garante que esse é só o começo.

“Quinze, depois 150, depois 1.500 depois 15 mil”, afirma.

Quinze é um número simbólico da campanha chamada Pacto pelos 15, uma referência à porcentagem de brasileiros que passam fome.

“A gente precisa se indignar, a gente precisa trazer e olhar o que cada um de nós, que 15 cada um de nós precisa fazer para matar a fome de uma criança, de um idoso, de uma família que hoje está em situação de fome”, diz Kiko Afonso, que é diretor executivo da Ação da Cidadania.

Nesta segunda-feira (15), a campanha completa um mês de mobilização por todo o país, e vem ajuda de toda parte. Até uma escola de surfe em Natal abriu as portas para receber os alimentos doados e encaminhar para quem precisa.

“É muito satisfatório ver comida na mesa de todos que hoje necessitam”, afirma Francisco Ventura, idealizador da escola de surfe.

As doações chegam a todos os cantos do Brasil. Uma parte foi para a comunidade Quilombola de Coqueiros, em Ceará-Mirim, no Rio Grande do Norte.

“É um trabalho de extrema importância para as pessoas que estão recebendo, as pessoas que se encontram em vulnerabilidade social lá no nosso território”, afirma Francisco Cândido Júnior.

Em Ceilândia, no Distrito Federal, o caminhão da Ação da Cidadania descarregou 2 mil cestas básicas para serem distribuídas para moradores da região.

Qualquer um pode ajudar com dinheiro, alimentos ou até com trabalho voluntário. E nesse primeiro mês de campanha a ONG arrecadou 500 toneladas de alimentos.

As doações foram suficientes para encher 2,5 milhões de pratos de comida. Mas o número de pratos vazios ainda é muito maior que isso. Os 15% de brasileiros que passam fome correspondem a 33 milhões de pessoas. É preciso multiplicar as doações para que a comida não demore a chegar à mesa de todos.

“Quem tem fome, tem pressa. A gente precisa entender que a frase do Betinho fazia exatamente menção a isso. A gente precisa agir todos os dias com política pública para resolução do problema de forma definitiva. Mas a gente precisa também agir todos os dias para não deixar uma pessoa sofrer com a fome hoje”, diz Rodrigo Kiko Afonso.

Assim que a comida chega, a pressa de dona Carmen Bráz, moradora da periferia de Natal, vira sorriso, vira gratidão.

"Vem ajudar as pessoas do bairro, principalmente as crianças que os pais estão desempregados, que é o meu caso. Nós temos nossa alimentação, que é o básico, mas a gente tem todos os dias na mesa. Obrigado a essa galera que faz essa ação”, diz Carmen Bráz.

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11 Comentários

  1. Tem gente que trabalha na prefeitura de trizidela do vale curtindo publicação de candidato F nas redes sociais alô meu prefeito deibson bora corta essa rapaziada

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  2. Parabéns pelo trabalho de amor ao próximo 🥰🥰😘

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  3. FANTÁSTICO APOIO DA BANDEIRANTES AOS AMIGOS DO BEM, TRABALHO SERIO

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  4. Muita gratidão em nome de todas e todos.

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  5. Trabalho lindo e maravilhoso. Essa é a força do bem. Solidariedade é VIDA!

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  6. Grande projeto desta ONG

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  7. Quando a meta não é o país e sim derrubar quem comanda quem mais se ferra são esses !

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  8. Mais de 100 mil para os deputados por mês quando existem milhões de pessoas que tem que viver com menos de mil por mês...

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  9. O pior é que um quilo de arroz (mesma marca vendida no Brasil) é mais barato no exterior do que no Brasil. Que país é esse que tira dos filhos pra dar aos vizinhos?

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  10. Aqui no Brasil as grandes empresas de alimentos preferem jogar alimentos vencidos no lixo do que doar alimentos (2 dias pra vencer, por exemplo) a quem realmente precisa.

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