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 Marcos Vinicius fugiu de uma abordagem em Governador Edison Lobão e, na perseguição, a PM Sabrinna Silva o atingiu com tiro fatal.

A Justiça converteu de temporária para preventiva a prisão da policial militar Sabrinna de Sousa Silva, que efetuou um tiro fatal nas costas de Marcos Vinicius, de 20 anos, durante uma perseguição, por ele estar empinando uma moto nas ruas de Governador Edison Lobão.

O caso aconteceu no dia 25 de fevereiro e dias depois a PM foi presa, em Imperatriz, por suspeita de homicídio. A prisão era temporária, portanto, ela poderia ser solta com o fim do prazo estipulado. Agora, com a conversão para preventiva, Sabrinna só será solta com uma decisão de revogação da prisão.

A decisão é da 2ª Vara Criminal de Imperatriz e destaca que o prisão preventiva é motivada pela necessidade de garantia de ordem pública "diante da periculosidade demonstrada pela ação da policial, que foi revestida de extrema violência".

Ainda de acordo com a decisão, não havia motivo para a perseguição policial, já que não há provas, relatos de testemunhas, ou da própria acusada, de que a vítima tivesse em posse de objetos que pudessem levantar suspeitas para a abordagem policial da forma como foi feita.

Laudos apontaram três disparos

Ao todo, quatro laudos do Instituto de Criminalística (ICRIM) foram enviados à Delegacia Regional de Imperatriz, que conduz as investigações, e indicam que a presença de três projéteis de arma de fogo, sendo uma retirada do corpo de Marcos e outras duas encontradas no chão.

Os projéteis são analisados para comparar com o tipo de arma usado por Sabrinna, que foi transferida para o presídio do quartel do Comando Geral da Polícia Militar, em São Luís. Além do processo criminal, a PM também responde a um processo administrativo por parte da Polícia Militar do Maranhão, que apura a conduta na morte do jovem.

Ao g1, a defesa da PM Sabrinna afirmou que respeita a decisão judicial de prisão preventiva sem, no entanto, concordar. Isso, porque "inexiste fundamento para tanto, na medida em que a reprodução simulada (perícia técnica) demonstrou a total ausência de animus necandi (intenção de matar)", e que foi a própria defesa que solicitou a aludida prova técnica.

A defesa da policial disse ainda que confia na justiça e o tempo revelará todas as circunstâncias do fato e "a verdade prevalecerá".
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3 Comentários

  1. O certo era ela ficar presa em presídio comum, já q a lei é igual pra todos.

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  2. Canalhice!!E o cara da posche?

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  3. Que a justiça seja feita, e a policial pague pelo crime que cometeu.

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