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Presidente concedeu entrevista após compromissos na Suíça e Itália. Câmara discute aplicação de pena de homicídio simples nos casos de aborto em fetos com mais de 22 semanas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou neste sábado (15) que considera uma "insanidade" a possibilidade de punir uma mulher estuprada que comete aborto com uma pena maior do que a aplicada ao estuprador.

O presidente deu a declaração ao ser questionado sobre sua posição a respeito do projeto em análise na Câmara dos Deputados, que estabelece a aplicação de pena de homicídio simples nos casos de aborto em fetos com mais de 22 semanas.

"Eu sou contra o aborto. Entretanto, como o aborto é a realidade, a gente precisa tratar o aborto como questão de saúde pública. Eu acho que é insanidade alguém querer punir uma mulher numa pena maior do que o criminoso que fez o estupro. É no mínimo uma insanidade isso", disse Lula.

Lula concedeu entrevista à imprensa após encerrar os compromissos na Itália, onde participou da reunião do G7, grupo que reúne nações democráticas mais ricas do mundo: Estados Unidos (EUA), Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão. O presidente também esteve na conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT), realizada na Suíça.

Foi a primeira manifestação do presidente a respeito do mérito do projeto. Nesta semana, os deputados aprovaram um regime de urgência para o projeto, o que coloca a proposta diretamente na pauta do plenário da Câmara sem análise pelas comissões, acelerando a tramitação.

Caso a lei seja aprovada, o aborto seria equiparado ao homicídio simples, do artigo 121 do Código Penal. A pena, nesse caso, varia entre 6 e 20 anos de prisão. No caso do estupro, citado no artigo 213 do Código Penal, a pena mínima é de 6 anos quando a vítima é adulta, mas pode chegar a 10 anos.

Para virar lei, o texto ainda precisa ser aprovado pelos deputados e, também, pelo Senado; e, posteriormente, sancionado pela Presidência da República. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) já disse que, se o tema chegar à Casa, não será tratado com pressa.

Lula declarou que, por estar na Europa, não acompanhou os debates no Congresso, mas que pretende receber mais informações sobre o tema. O presidente defendeu a legislação atual, que assegura à vítima de estupro o direito de interromper a gravidez. O aborto é crime no Brasil, mas há situações em que a prática é permitida.

"Tenho certeza de que o que tem na lei já garante que a gente aja de forma civilizada para tratar com rigor o estuprador e para tratar com respeito a vítima. É isso que precisa ser feito", afirmou Lula.
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6 Comentários

  1. o bandido so olha pro lado querendo mais um crime

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    1. Deixa alguém estuprar uma filha ou sua própria mulher e as mesmas engravidar pra ver se você vai querer ou não que elas carreguem esse transtorno pela vida toda de ter um filho indesejado e que foi feito através de um estuprado vagabundo. Se coloca no lugar das mulheres que já passaram por isso demente o transtorno que é pra elas lembrar que foi usada por um desconhecido e ainda ter que carregar um feto dentro de si e lembrar que é de um vagabundo.

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  2. Isso é um demente, tá com a mente torrada só pelos maus pensamentos. Gaga

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    1. Deixa alguém estuprar uma filha ou sua própria mulher e as mesmas engravidar pra ver se você vai querer ou não que elas carreguem esse transtorno pela vida toda de ter um filho indesejado e que foi feito através de um estuprado vagabundo. Se coloca no lugar das mulheres que já passaram por isso demente o transtorno que é pra elas lembrar que foi usada por um desconhecido e ainda ter que carregar um feto dentro de si e lembrar que é de um vagabundo.

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  3. E cana tá tá manipulada.

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  4. Lula 2026, o choro é livre

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