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O vereador teve uma campanha forte, mas o partido não atingiu a quantidade de votos necessários para eleger um representante.

As eleições municipais de Pedreiras trouxeram à tona a insatisfação de muitos eleitores com as regras da legislação eleitoral. Um dos casos mais emblemáticos foi o de Guilherme Louro (PL), que obteve 735 votos, ficando entre os 13 candidatos mais votados para vereador, mas, mesmo assim, não conquistou uma cadeira na Câmara.

Apesar da expressiva votação e de contar com o forte apoio da tradicional família Louro – que inclui lideranças como o deputado estadual Vinícius Louro e o ex-deputado Raimundo Louro – Guilherme não foi eleito. A explicação para isso está nas normas eleitorais, que determinam que não é apenas a quantidade de votos individuais que conta, mas sim o desempenho geral do partido.

No caso do Partido Liberal (PL), apenas Guilherme Louro obteve uma boa votação. O partido, no entanto, não conseguiu atingir o número total de votos exigido pela legislação para garantir uma vaga, conhecido como quociente eleitoral. Para conquistar uma cadeira, o PL precisaria ter somado, pelo menos, 1.800 votos. Como o partido não teve outros candidatos com votações expressivas, acabou ficando sem representação, mesmo com a boa campanha de Guilherme.

Esse sistema é alvo de críticas, com muitos eleitores e políticos defendendo que seria mais justo que os mais votados fossem eleitos diretamente, sem depender da performance do partido. Contudo, especialistas argumentam que o modelo atual fortalece os partidos e incentiva a formação de coligações mais robustas.

Essa discussão sobre o sistema eleitoral certamente ganhará ainda mais força nas próximas eleições, especialmente em cidades como Pedreiras, onde candidatos bem votados, como Guilherme Louro, acabam ficando de fora.






Resultado das eleições 


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