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Roberto Costa e Edvan Brandão.

Passado um mês e meio das eleições municipais, Bacabal vive uma situação de completo abandono administrativo. O problema da falta de água, que já era crítico, agravou-se ainda mais, mergulhando o município em calamidade. O sistema SAAE, administrado pela prefeitura, não consegue atender as necessidades básicas da população embora arrecada milhões dos bacabalenses. Em praticamente todos os bairros, tanto nas áreas centrais, quanto nas regiões mais afastadas, a água não chega. Quando aparece, é imprópria para qualquer uso, sendo descrita pelos moradores como lama contaminada, incapaz de atender até mesmo os animais.

O prefeito Edvan Brandão, depois da política, desapareceu completamente da cidade, está em local incerto e não sabido. Desde então, ninguém o vê ou ouve falar. Seu sucessor e aliado político, Roberto Costa, que foi eleito prefeito, também se evadiu da cidade. A ausência de ambos deixou a população desamparada, sem qualquer liderança ou comunicação para oferecer soluções ou esperança em meio ao caos que tomou conta de Bacabal. Nem os vereadores eleitos conseguem contato com Roberto Costa, o que reflete o descaso com a própria base aliada e, principalmente, com os cidadãos.

Enquanto isso, a cidade sofre com a precariedade dos serviços públicos e a ausência de gestão. O problema de água é apenas o reflexo mais visível de um município que se encontra em completo abandono. A lama que sai das torneiras ilustra o descaso e a incapacidade da atual administração em garantir condições mínimas de dignidade para a população. Com bairros inteiros sem abastecimento, a revolta e a indignação crescem a cada dia, mas as autoridades continuam em silêncio.

Em contraste, Marcos Miranda, candidato da oposição que obteve mais de 23 mil votos na última eleição, permanece ativo e presente em Bacabal. Ele é visto frequentemente em feiras, comércios e eventos locais, dialogando com os moradores e mostrando solidariedade em um momento tão difícil. Sua presença contrasta com o sumiço das lideranças eleitas, gerando ainda mais críticas à gestão Edvan Brandão e ao prefeito eleito Roberto Costa, que deveriam estar à frente das soluções para os problemas da cidade.

A atual situação de Bacabal é um retrato do descaso político. A cidade clama por lideranças comprometidas que, no mínimo, apareçam para dialogar e prestar contas. Enquanto isso, os problemas se acumulam e a população sofre, sem respostas e sem perspectivas de melhorias no curto prazo. A ausência de Edvan Brandão e Roberto Costa é mais do que uma falha administrativa; é um reflexo da irresponsabilidade com o futuro de Bacabal.

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