Buscas por vítimas de queda de ponte entre o MA e TO chegam ao 10º dia; 11 mortes foram confirmadas, diz Marinha
Seis pessoas ainda seguem desaparecidas. Marinha informou que devido a aberta das comportas da Usina Hidrelétrica de Estreito (MA), as operações de mergulho na busca por vítimas serão alteradas até o fim da semana.
As buscas por vítimas do desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre o Maranhão e o Tocantins, chegaram ao 10º dia nesta terça-feira (31). De acordo com a Marinha, 11 mortos foram confirmados, sendo nove corpos resgatados e dois localizados, mas que ainda não foram retirados do rio Tocantins. Seis pessoas seguem desaparecidas.
A ponte, na BR-226 que liga as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), desabou na tarde do último domingo (22). Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), do governo federal, o desabamento aconteceu porque o vão central da ponte cedeu. A causa do colapso ainda vai ser investigada, de acordo com o órgão.
A Marinha informou na noite de segunda-feira (30) que por conta da abertura das comportas da Usina Hidrelétrica de Estreito para o rio Tocantins, serão restringidas as operações de mergulho no rio Tocantins, além do uso de drones aquáticos usados pelas equipes de resgate.
Com isso, os mergulhos em busca de vítimas devem acontecer somente das 9h às 15h. A vazão das águas acontece a partir desta terça-feira e segue até sexta-feira (3).
Corpos não foram retirados da água
Na segunda-feira (30), a Marinha informou que localizou dois corpos das vítimas do desabamento da ponte no rio Tocantins. Até o momento, as vítimas ainda não foram resgatadas pelas equipes.
Um dos corpos localizados, está dentro de um carro que caiu no rio Tocantins a cerca de 44 metros de profundidade. Já a outra vítima está na cabine de um caminhão submerso nas águas do Tocantins. Segundo a Marinha, a equipe de resgate ainda planeja como será feita a remoção do corpo.
Durante as buscas pelas vítimas, um mergulhador precisou ser retirado da água e recebeu atendimento médico.
A Marinha pediu que população da região contribua com informações a respeito de qualquer situação que possa comprometer a segurança das pessoas ou mesmo sobre a localização de algum corpo. As informações podem ser enviadas por meio dos telefones:
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