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Há amores que nascem como fogo ardente, iluminam caminhos e aquecem almas. Mas há também aqueles que, com o tempo, perdem o brilho, transformam-se em sombras e deixam marcas de dor. "Bolinha de Papel" dos compositores Paul Getty e Zequinha Ribeiro, e na magnífica interpretação da cantora na Dâmaris Tuanny, “voz que desliza no vento” conta a história de um amor que se desfez, de um coração que, cansado de ser ferido, decide libertar-se.

A protagonista percebe, nos pequenos gestos, que o encanto se quebrou. O sorriso antes acolhedor tornou-se frio, os abraços perderam o calor e os beijos já não carregam paixão. São sinais silenciosos de um amor que se esvai, levando consigo a cumplicidade que um dia os uniu.

Como uma folha amassada e esquecida, ela se vê descartável, usada e abandonada quando já não serve mais. O cheiro de motel denuncia traições, e a dor da infidelidade pesa no peito. No entanto, em vez de se perder nesse sofrimento, ela encontra forças para reagir.

Cansada de viver uma ilusão, decide que é hora de partir. Não há mais espaço para mentiras e fingimentos. O amor que deveria acolher tornou-se um cárcere emocional, e a única saída é a liberdade.

"Bolinha de Papel" é mais do que uma canção sobre despedida – é um hino de coragem. Mostra que, por mais doloroso que seja, é preciso reconhecer o momento de deixar para trás aquilo que já não faz bem. E ao soltar as amarras do passado, a protagonista redescobre o próprio valor, pronta para escrever uma nova história, onde o amor, desta vez, seja verdadeiro.

Poeta / Compositor

Membro da APL – Academia Pedreirense de Letras

Paul Getty S. Nascimento


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1 Comentários

  1. Pensei que a fosse a.clone se Marília Mendonça música boa da porra

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