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Após diversas postagens do Blog do Carlinhos apontando que o prefeito Roberto Costa (MDB) estaria prestes a perder sua base na Câmara Municipal, a situação política de Bacabal ganhou uma novidade ontem, 1 de abril. Os vereadores da base governista vinham demonstrando profundo descontentamento, alegando desprestígio, falta de diálogo e ausência de espaço na administração. Ao contrário de prefeitos anteriores, Roberto Costa adotou uma postura considerada “linha dura”, recusando-se a distribuir cargos, empregar familiares de vereadores ou atender a indicações ou demandas políticas, o que gerou revolta na maioria de seus vereadores.

Além do próprio prefeito, os secretários municipais e membros do terceiro escalão seguiram o mesmo exemplo, criando ainda mais tensão com a base. Muitos sequer estavam atendendo os parlamentares em seus gabinetes, fugindo de reuniões e evitando qualquer contato com os vereadores. O clima de desprezo por parte do governo municipal gerou burburinho, irritação e o risco real de debandada para o grupo de oposição liderado por Marcos Miranda — que já conta com três vereadores e recentemente recebeu o apoio de um ex-vereador ligado ao governo.

Diante desse cenário delicado, chegou-se a cogitar que o prefeito estaria disposto a abrir mão da reeleição, optando por concluir seu mandato de forma mais técnica do que política. No entanto, com receio de perder o apoio de sua base, Roberto Costa resolveu agir. Assim que retornou de São Luís, onde cumpre agenda como presidente da FAMEM, a primeira medida foi convocar uma reunião com os vereadores aliados.

O encontro ocorreu ontem e contou com a presença da presidente da Câmara, vereadora Natália Duda — uma de suas mais leais aliadas — e reuniu apenas a metade dos vereadores da base. Apesar do clima de insatisfação, esses parlamentares atenderam ao chamado, e a reunião, realizada na sala da Câmara, teve tom conciliatório. Foi um gesto do prefeito na tentativa de reorganizar sua base, mas não se sabe se o prefeito vai atender as demandas de seus 14 vereadores. O clima permanece instável, e o futuro da relação entre Executivo e Legislativo em Bacabal segue em observação.




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