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A tão prometida “nova política” em Dom Pedro parece ter morrido logo após a eleição de 2024. O prefeito reeleito Galego Mota (PSB), que passou a campanha inteira vomitando discursos sobre transparência, moralidade e eficiência, mostrou na prática o oposto do que pregava: transformou a Prefeitura de Dom Pedro em um verdadeiro cabide de empregos familiares, beneficiando parentes seus e de seus secretários, como se o poder público fosse um puxadinho de sua casa.

O caso vergonhoso ganhou uma proporção tão grande que o Ministério Público do Maranhão interveio e recomendou a exoneração imediata de todos os secretários e servidores comissionados que possuem vínculos familiares. Em outras palavras: o MP está desmontando a “panelinha” montada por Galego Mota e seus aliados.

Na representação, o promotor Wlademir Soares de Oliveira expôs a estrutura escandalosa de nepotismo instalada dentro da gestão Galego Mota. Exemplos não faltam:

– Elizangela Vieira dos Santos, coordenadora da Assistência Social, é mãe da secretária de Saúde, Andréia Vieira dos Santos.

– Andressa Vieira dos Santos, também coordenadora, é irmã da mesma secretária.

– Na Assistência Social aparece Ana Lúcia Feitosa Custódio, auxiliar administrativa, irmã da secretária de Administração, Sônia Lúcia Lopes Feitosa Machado, e ainda Laura Lúcia Feitosa de Sousa, coordenadora do Hospital Municipal, outra irmã da secretária.

– A Secretaria de Educação também virou “herança de família”: Márcio Arlindo Gomes Matos Júnior, professor, é filho do secretário de Obras, que emplacou ainda outros dois parentes: Vinícius Kaique Gomes Matos Júnior e Delmara Gomes Matos Júnior.

– Na mesma lista aparece Márcia Gerdia Gomes Matos Carneiro, irmã do secretário de Obras, e Rosilda Sena dos Santos, coordenadora da Educação, cunhada do secretário de Administração.

– A denúncia vai além: o MP aponta que parte dos nomeados não possui qualificação técnica para os cargos, o que reforça que as escolhas foram feitas apenas por favorecimento pessoal.

– Agora fica a pergunta que não quer calar: onde está a transparência que o prefeito Galego Mota tanto propagava na campanha? Porque, até aqui, o que se vê é um prefeito que entregou os principais cargos da máquina pública a familiares e aliados, deixando de lado os princípios básicos que regem a administração pública: impessoalidade, moralidade e eficiência.

Se não acatar a recomendação do MP, Galego Mota pode enfrentar ações judiciais e processos de improbidade administrativa, colocando em risco não apenas sua imagem, mas também o seu mandato.

Enquanto isso, o povo de Dom Pedro assiste indignado a mais um capítulo do velho filme de sempre: promessas de mudança na campanha e, na prática, mais do mesmo… ou até pior.


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